Hamas monta palco e Israel chora seus mortos
O Hamas montou um palco para sua cerimônia cínica e macabra, nesta quinta-feira, antes do retorno dos corpos de Shiri Bibas, seus dois filhos pequenos Kfir e Ariel e o idoso Oded Lifshitz, perto do cemitério Bani Suheila, onde as FDI descobriram um sistema de túneis subterrâneos em janeiro passado.
No palco montado pelo Hamas, com um grande cartaz de propaganda culpando Israel pela morte dos quatro, terroristas exibiram quatro caixões, que estavam atrás de uma cortina. Os caixões foram etiquetados com uma foto de cada refém, bem como uma mensagem de propaganda.
De acordo com uma reportagem da rede Al Jazeera, do Catar, os corpos dos reféns, todos sequestrados vivos durante o massacre do Hamas em 7 de outubro, foram mantidos no cemitério.
Homens armados e mascarados do Hamas ficaram em fila no esperado ponto de entrega dos corpos dos quatro reféns, em Khan Younis, no sul de Gaza.
Centenas de moradores de Gaza também foram vistos reunidos no local, incluindo mulheres e crianças, em meio a bandeiras palestinas e do Hamas e cartazes de propaganda do grupo terrorista.
Armas e munições foram colocadas em mesas, enquanto agentes mascarados as mostravam para as crianças reunidas ao redor.
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Imagens da mídia árabe mostraram um terrorista do Hamas que foi libertado por Israel no acordo de cessar-fogo em andamento em Gaza, no local de entrega dos corpos.
Mohammed Abu Warda estava cumprindo 48 penas de prisão perpétua por planejar vários ataques terroristas, incluindo um atentado a bomba em um ônibus em Jerusalém, em 1996, que matou 45 pessoas.
Ele foi um dos cerca de 2.000 prisioneiros de segurança palestinos a serem libertados durante a atual primeira fase do acordo de trégua, incluindo centenas cumprindo penas perpétuas, em troca da libertação de 25 reféns vivos e oito corpos.
De acordo com relatos da mídia hebraica, Abu Warda deveria ser deportado para o Egito sob os termos do cessar-fogo.
Os militares disseram que, quando descobriram o túnel, encontraram e mataram terroristas no seu interior e descobriram grande quantidade de explosivos.
O túnel também continha o escritório de onde o comandante do grupo terrorista em Khan Younis comandava o massacre e alojamentos para terroristas líderes. De acordo com os militares, o túnel de 1 km fazia parte do labirinto subterrâneo construído pelo Hamas e foi destruído em seguida.
Na Praça dos Reféns em Tel Aviv, fileiras de bandeiras israelenses adornadas com a fita amarela simbolizando reféns foram instaladas, antes do retorno dos corpos dos civis assassinados.
Os ativistas também convidaram as pessoas a se reunirem com bandeiras israelenses ao longo da rota pela qual as ambulâncias das FDI transportarão os corpos para o Instituto Forense Abu Kabir, em Tel Aviv, para identificação, para acompanhar “os caídos em sua jornada final”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Fotos: Cortesia