Hamas exige libertação de 6.000 prisioneiros em troca de reféns
O Hamas estaria exigindo a libertação de “6.000 prisioneiros do sexo masculino e feminino das prisões israelenses” em troca dos reféns que fez durante suas incursões, segundo a agência de notícias Reuters.
A agência de notícias cita Khaled Meshaal, chefe do gabinete da diáspora do Hamas, como responsável pela exigência. Os sequestrados do grupo, disse ele, incluem “oficiais de alta patente” das Forças de Defesa de Israel.
Os militares israelenses disseram nesta segunda-feira que 199 prisioneiros estão detidos em Gaza, um número superior ao estimado anteriormente. Um terrorista do Hamas disse à Sky News que “não sabe” quantos reféns ainda estão vivos.
Basem Naim, chefe de relações políticas e internacionais do Hamas, disse à Sky News que “Não tenho ideia porque é impossível saber sob este pesado bombardeio”.
Ele também disse que o grupo militante palestino no poder em Gaza está pronto para libertar reféns civis quando “a agressão contra o nosso povo for interrompida”. “No momento em que a agressão parar, estaremos prontos para libertar os reféns civis”, disse ele.
“Espero que tenhamos reféns vivos quando a agressão terminar porque a Brigada Al Qassam anunciou ontem que nove dos reféns foram mortos sob o bombardeio israelense”, disse Naim. “E há três dias outras 13 pessoas foram mortas, incluindo quatro estrangeiros.”
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A Turquia disse estar discutindo com o Hamas a libertação de prisioneiros civis detidos pelo grupo terrorista. Hakan Fidan, o ministro do exterior da Turquia, conversou com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, na segunda-feira.
Segundo a Reuters, Meshaal expressou gratidão ao Hezbollah por “tomar medidas”, presumivelmente referindo-se aos ataques do grupo no Líbano no norte de Israel, mas que “precisa fazer mais”.
Ele também alertou que o deslocamento de palestinos em Gaza “prejudicará os interesses do Egito, da Jordânia e da segurança nacional árabe”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Guardian e Sky
Foto: Joe Catron (Flickr)
