Hamas confirma que corpo não é de Shiri Bibas
O grupo terrorista Hamas confirmou, na manhã desta sexta-feira, as conclusões do Instituto Forense de Israel de que o quarto corpo dado a Israel em troca de terroristas vivos não era o da refém Shiri Bibas.
O grupo terrorista alegou falsamente: “Os restos mortais de Shiri Bibas aparentemente se misturaram aos restos mortais de outros mortos sob os escombros, depois que a IAF atingiu o local onde ela estava hospedada”.
Após a conclusão do processo de identificação pelo Instituto Nacional de Medicina Forense em colaboração com a Polícia de Israel, representantes das FDI informaram à família Bibas que seus entes queridos, Ariel e Kfir Bibas, haviam sido identificados.
“De acordo com a avaliação de oficiais profissionais, com base na inteligência disponível e descobertas forenses do processo de identificação, Ariel e Kfir Bibas foram assassinados por terroristas em cativeiro em novembro de 2023”, disse a Unidade do Porta-voz das FDI. Isso refuta a alegação de organizações terroristas em Gaza de que a família Bibas foi morta em um ataque aéreo israelense.
Durante o processo de identificação, foi determinado que o corpo recebido não era o de Shiri Bibas, e nenhuma correspondência foi encontrada com qualquer outro refém. Este é um corpo anônimo, não identificado.
“Esta é uma violação de extrema severidade pela organização terrorista Hamas, que era obrigada, pelo acordo, a devolver quatro reféns falecidos. Exigimos que o Hamas devolva Shiri para casa junto com todos os nossos reféns”, disseram as FDI.
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Em declarações à CNN, o enviado dos EUA para reféns, Adam Boehler, disse que não devolver o corpo de Shiri foi uma “clara violação” do cessar-fogo, que entrou em vigor em janeiro.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse, nesta sexta-feira, que Israel faria o Hamas pagar por não liberar o corpo da refém Shiri Bibas, conforme o combinado no acordo cessar-fogo. “Agiremos com determinação para trazer Shiri para casa junto com todos os nossos reféns – vivos e mortos – e garantir que o Hamas pague o preço total por essa violação cruel e maligna do acordo”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel National News, Euronews e CNN Brasil
Foto: Cortesia