Governo anuncia hoje novas medidas
O Ministério da Saúde adiou a decisão de bloquear as cidades com altas taxas de infecções por COVID-19 para conter o novo surto do vírus em Israel.
Os ministros se reúnem nesta quinta-feira para declarar quais cidades e bairros serão considerados “áreas restritas”, depois do recente aumento no número de infectados. As restrições podem diferir por cidade, desde o reforço da aplicação da lei até um bloqueio completo, dependendo da gravidade do surto.
A cidade de Beitar Illit já foi declarada “zona vermelha”, com bloqueio total por uma semana. Outras cidades adicionais que poderiam ser afetadas são Jerusalém, Ashdod, Lod, Modiin Illit, Ramle, Raanana, Beit Shemesh, Bnei Brak e Kiryat Malachi.
O ministro da Defesa, Benny Gantz, assim como todo um batalhão da IDF, entrou em quarentena depois de entrar em contato com pacientes com coronavírus.
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O Batalhão de Nachshon, da IDF, também foi forçado a se isolar depois que várias centenas de soldados deram positivo para o vírus. A origem da infecção pode ter sido uma soldada que organizou recentemente uma festa de aniversário. Segundo o relatório, a soldada, que está entre os pacientes identificados, pode ser julgada depois de se recuperar.
A questão do transporte público que restringia a 20 passageiros sem ar-condicionado e janelas abertas, causou alvoroço nas empresas de transporte, que classificou as condições como inviáveis. As regras foram, portanto, suspensas. Sob o novo compromisso, o ar-condicionado pode estar ligado e as janelas devem estar abertas “o máximo possível”, e os ônibus param de circular às 22 horas.
Enquanto isso, o ministro da Educação, Yoav Galant, divulgou um novo plano para o próximo ano letivo. No primeiro cenário, as escolas de ensino médio e médio oferecerão uma combinação de aprendizado presencial e remoto, enquanto as escolas primárias e pré-escolas funcionarão como estão, pessoalmente, com salvaguardas adicionais.
No segundo cenário, os alunos das séries 5 a 12 estudam em casa, enquanto os alunos das séries 1 a 4 serão divididos em grupos menores e com aulas presenciais; as pré-escolas continuarão funcionando nas configurações atuais com salvaguardas adicionais. Na terceira opção, as crianças em idade pré-escolar também serão divididas em grupos menores.
Foi anunciado também que, nas próximas 48 horas, o Ministério da Defesa abrirá mais dois ou três hotéis para pacientes com coronavírus, pelo menos um deles dedicado aos ultraortodoxos. Atualmente, existem 12 hotéis desse tipo, metade para os ultraortodoxos.
O Ministério da Saúde está considerando também a possibilidade de reduzir o período obrigatório de quarentena para aqueles que foram potencialmente expostos ao coronavírus. O período em consideração é de sete a 10 dias, abaixo do atual período de 14 dias.
Foto: Israel Police (via Wikimedia Commons)