Governo adia toque de recolher em áreas afetadas
O Governo adiou no último minuto a aplicação do toque de recolher noturno que entraria em vigor ontem por não ter chegado a um acordo sobre a lista de comunidades afetadas pela COVID-19.
É a segunda mudança em menos de um dia feita pelo Executivo sobre as restrições à pandemia, depois de suspender, por pressão de partidos ultraortodoxos, o confinamento que havia sido aprovado na quinta-feira e proposto, como alternativa, o toque de recolher.
O toque de recolher deve entrar m vigor nesta terça-feira nas 40 localidades com maior índice de infecções, das sete da noite às cinco da manhã. Negócios não essenciais serão fechados e os residentes só poderão se deslocar a menos de 500 metros de suas casas.
As constantes mudanças na aplicação das restrições pelo governo de coalizão têm gerado críticas da oposição e da população, que nem sempre têm clareza sobre as medidas em vigor.
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Em julho, Israel nomeou Ronni Gamzu como coordenador nacional para executar uma estratégia abrangente contra a segunda onda de coronavírus que chegou ao país, porém suas recomendações geram disputas entre os membros do Executivo da coalizão.
O Ministério da Defesa mobilizou, hoje, milhares de soldados para fazer cumprir as restrições, principalmente em áreas árabes e ultraortodoxas.
Israel não consegue conter a segunda onda de coronavírus, com mais de 2.200 casos no domingo, e também teme um aumento nas infecções devido ao início do ano letivo na semana passada. Até agora, mais de 230 alunos e professores foram diagnosticados com COVID-19 e mais de 5.000 alunos e professores estão em quarentena.
O país, com quase nove milhões de habitantes, registrou cerca de 132.000 casos positivos e 1.022 mortes desde o início da pandemia.
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