Gadot tem guarda-costas após ameaças de morte
A atriz e modelo israelense Gal Gadot está sob a proteção de guarda-costas, após uma onda de ameaças de morte, que começou depois que a colega de elenco de “Branca de Neve”, Rachel Zegler, postou uma mensagem anti-Israel nas redes sociais.
De acordo com um artigo publicado pela Variety na terça-feira, após um aumento nas ameaças à vida da atriz, a gigante da mídia Disney designou uma equipe de segurança para Gadot.
As ameaças de morte ocorreram imediatamente após Zegler usar suas contas nas redes sociais para promover “Branca de Neve”, após o lançamento de um trailer.
“Eu amo muito todos vocês! Obrigado pelo amor e pelas 120 milhões de visualizações no nosso trailer em apenas 24 horas! Que turbilhão”, Zegler tuitou.
Em uma postagem seguinte, no entanto, Zegler apelou para “libertar a Palestina”. “E lembre-se sempre, Palestina livre”.
A postagem da atriz viralizou e dividiu o público. Enquanto muitos a criticaram e a acusaram de apoiar o grupo Hamas, outros celebraram a coragem da artista ao se manifestar em apoio à causa palestina.
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Os comentários de Zegler, percebidos como uma tentativa de distanciar a si mesma e o filme de Gadot, que serviu nas FDI, surpreenderam os executivos da Disney, informou a Variety, que ficaram horrorizados com o fato de a estrela de uma produção de grande orçamento ter falado sobre o contencioso conflito palestino-israelense no meio da promoção de seu filme.
O produtor do filme, Marc Platt, teria voado para Nova York para pedir que Zegler retirasse seus comentários. No entanto, a atriz de 23 anos se recusou a excluir sua postagem.
Em um comentário já deletado, o filho de Mark, Jonah Platt, confirmou a reportagem da Variety sobre seu pai ter falado com Rachel. “Meu pai, o produtor de uma enorme peça de propriedade intelectual da Disney com centenas de milhões de dólares em jogo, teve que deixar sua família para voar pelo país para repreender a atriz por arrastar sua política pessoal para o meio da promoção do filme”, ele escreveu. Ele culpou Rachel por “prejudicar a bilheteria do filme”.
Os comentários de Zegler causaram um desentendimento entre ela e Gadot, que foi inundada com ameaças de morte imediatamente após as postagens nas redes sociais.
“Ela [Zegler] não entendeu as consequências de suas ações na medida em que afetaram o filme, Gal e todos os outros”, disse uma fonte que participou da produção do filme à Variety.
Zegler também gerou polêmica com suas postagens nas redes sociais, em novembro, quando lamentou a vitória eleitoral do presidente Donald Trump, amaldiçoando tanto Trump quanto seus apoiadores. “F***-se Donald Trump, que seus apoiadores nunca conheçam a paz”.
O filme, que estreou há duas semanas com críticas negativas, arrecadou apenas US$ 42,2 milhões nos EUA durante seu fim de semana de estreia, incluindo as prévias de quinta-feira, abaixo não apenas das projeções iniciais de US$ 63 a 70 milhões, mas também das projeções ajustadas de US$ 45 a 55 milhões.
Na segunda-feira, o filme arrecadou apenas US$ 2,5 milhões nos EUA, elevando sua bilheteria total para US$ 44,7 milhões no mercado interno e US$ 88,6 milhões no mercado internacional, contra um orçamento estimado de US$ 270 milhões.
O filme enfrentou alguns apelos organizados por boicotes em países árabes, incluindo Jordânia, Bahrein, Líbano, Tunísia e Egito, com grupos que pediam o boicote citando o serviço de Gadot nas FDI.
Fonte: Revista Bras.il a partir de WIN e Betches
