Gabinete discute sinal vermelho na volta às aulas
Faltando apenas dois dias para o início do ano letivo, o gabinete do coronavírus deve se reunir neste domingo para votar sobre a implementação ou não do programa de “semáforo” do Prof. Ronni Gamzu.
O plano inclui limitar a abertura e funcionamento de escolas nas zonas vermelhas, conforme a necessidade, e pode alterar os planos de abertura de escolas em pelo menos 20 cidades nesta terça-feira.
Na semana passada, Gamzu disse que havia a possibilidade de que as escolas – ou pelo menos as séries 11 e 12 – localizadas nas zonas vermelhas não abrissem até depois das grandes festas.
No sábado, durante uma visita à cidade árabe de Tira, Gamzu informou às autoridades que esta semana a cidade poderia ser declarada zona vermelha, juntamente com cerca de 20 outras cidades e vilas – muitas delas árabes – a menos que houvesse uma mudança na taxa de infecção.
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Disse que a situação em Tira não permite a abertura segura de escolas e que a sua equipe pensa em bloqueá-la.
Gamzu acrescentou que a maior parte das infecções em Tira se deve ao desrespeito das diretrizes do Ministério da Saúde. Ele disse que as pessoas contraem o vírus em casamentos, que não ficam isoladas quando deveriam e não usam máscaras.
“Aqueles que violam a quarentena e andam pelas ruas são como criminosos andando com uma arma e atirando nos transeuntes”, disse o deputado Ahmad Tibi, que acompanhou Gamzu na visita a Tira.
A votação final sobre o plano de semáforos foi adiada várias vezes nas últimas três semanas. O plano se concentra na identificação de comunidades como vermelhas, amarelas/laranjas ou verdes com base em vários fatores, incluindo o número de novas infecções em um período recente, a taxa geral de infecção e quantas pessoas testam positivo entre aquelas que são testadas para o vírus.
Na noite de sábado, o Ministério da Saúde mostrou 21 cidades vermelhas, incluindo além de várias cidades árabes, cidades haredi (ultraortodoxas), como Bnei Brak e Beitar Illit.
Foto Pikist
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