Futebol feminino israelense terá orçamento igual ao masculino
As equipes de mulheres recorreram ao Supremo Tribunal de Justiça, para exigir que o Estado lhes desse os mesmos orçamentos que os demais. Depois de estudar o caso, o Tribunal instou os representantes do Estado a reconsiderarem sua posição e, finalmente, informaram que, por enquanto, imporiam fundos iguais.
As jogadoras pediram a suspensão de um regulamento do Ministério da Cultura e Esportes que limitava o financiamento a esportes que tivessem pelo menos três divisões.
O compromisso com a igualdade, no entanto, é válido por apenas um ano, durante o qual o Estado analisará os critérios para o financiamento do esporte.
Assim, este ano, qualquer equipe da Primeira Liga Feminina receberá entre 150.000 e 200.000 shekels (entre 43.000 e 57.000 dólares) mais do que recebe agora, o que representa um aumento em alguns casos de mais de 100%, e permitirá seu crescimento e desenvolvimento.
“Este foi o ponto inicial de uma corrida em direção à mudança necessária”, disse a jogadora de futebol Oshrat Eni, que acredita que a mudança envolve “o reconhecimento de ter cometido um erro há anos” e diz que “é necessário mudar os critérios de alocar fundos. É necessário desenvolver o futebol feminino por meio de financiamento extra, maior visibilidade, melhor infraestrutura e mudança de gestão.”
O advogado das equipes femininas, Uri Kahana, disse que, com essa decisão, a Corte mostra que “é o agente legal mais importante para conseguir mudanças no campo de batalha feminista”.