FDI usarão drones armados na Judeia e Samaria
Em resposta à escalada da violência árabe na Judeia e Samaria, o comandante da Divisão das FDI na região e o comandante da Brigada Menashe foram treinados para operar um centro de comando da Força Aérea que monitora e controla drones armados, informou a TV Kan.
Após o treinamento, eles poderão supervisionar a operação de drones de ataque em casos de necessidade operacional. A operação será comandada pelo comandante da divisão.
As tensões na Judeia e Samaria nos últimos dias continuam e as forças de segurança israelenses ainda estão caçando o terrorista que realizou o ataque a tiros em um ônibus na Rota 578 no Vale do Jordão e escapou.
Na noite de terça-feira, as FDI demoliram a casa do terrorista Ra’ad Hazem, que matou a tiros três homens israelenses em um pub na rua Dizengoff, em Tel Aviv, em abril passado. Houve troca de tiros entre as forças de segurança e os terroristas árabes. Um terrorista foi morto e 16 feridos.
O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, major-general Aviv Kochavi, disse na terça-feira que as FDI estão preparadas para continuar a Operação Quebra-mar na Judeia e Samaria. “Nossa missão é impedir o terrorismo e, para isso, chegaremos a todas as cidades, bairros, casas ou porões. A nossa atividade vai continuar e estamos preparados para aumentá-la conforme a necessidade”, afirmou.
Aa FDI operam veículos aéreos não tripulados armados (UAVs) sobre a Faixa de Gaza há vinte anos e atingiu elevadas taxas de precisão. Durante a Operação Amanhecer contra a Jihad Islâmica em Gaza, de 5 a 7 de agosto, os UAVs participaram de bombardeios aéreos para atingir esquadrões terroristas e destruir lançadores de foguetes com danos colaterais mínimos. De acordo com as FDI, os UAVs alcançaram uma taxa de sucesso superior a 90% em atingir seus alvos sem prejudicar civis.
LEIA TAMBÉM
- 03/07/2022 – Israel derruba três drones do Hezbollah
- 22/02/2022 – Drone do Hezbollah voou 30 km até ser detectado
- 17/12/2021 – Veículo autônomo para patrulhar zonas de batalha
No auge da Operação Alvorecer, havia mais de 50 drones armados pertencentes à força aérea e ao corpo de artilharia nos céus da Faixa de Gaza, cujos operadores tentavam caçar os pelotões atiradores da Jihad e estavam constantemente à disposição da Divisão Gaza e Comando Sul. Os operadores de drones e seus supervisores contaram com apoio de inteligência e radares e foram capazes de atingir seus alvos no momento em que levantavam a cabeça.
“Em segundos após o comando, a formação estava pronta para ativar e atacar do ar”, disse um oficial do centro de comando do UAV ao site Ynet em agosto, acrescentando: “A porcentagem de acertos excedeu 90% em ataques cirúrgicos que chegaram a centímetros do alvo”.
Segundo as FDI, ao longo da recente operação em Gaza, não houve nenhuma tentativa séria de abater as aeronaves não tripuladas, o que lhes deu uma clara vantagem sobre as aeronaves tripuladas, uma vez que os UAVs podem mudar de altitude de forma rápida e silenciosa, oferecem uma disponibilidade infinita, e, o mais importante, não apresentam risco de lesão do piloto.
Em breve os mesmos UAVs estarão caçando esquadrões terroristas na Autoridade Palestina.
Fonte: Jewish Press
Foto: Porta-voz FDI