FDI resgatam 10 civis e instalam hospital de campanha

Equipes militares israelenses de busca e resgate que trabalham desde que o terremoto devastador atingiu o sudeste da Turquia, no início desta semana, retiraram até agora dez civis dos escombros, disseram as Forças de Defesa de Israel na manhã de quinta-feira.

A delegação do Comando da Frente Interna começou a trabalhar na terça-feira, um dia após o terremoto de magnitude 7,8 atingir a região e matar milhares de pessoas.

Enquanto isso, uma segunda delegação das FDI, que desembarcou no país na quarta-feira, começou a estabelecer um hospital de campanha nos arredores de Kahramanmaraş, durante a noite.

Quinze  aviões de carga da Força Aérea transportaram centenas de toneladas de equipamentos e cerca de 230 pessoas para a Turquia para montar o hospital, incluindo especialistas em busca e resgate, médicos militares e médicos, enfermeiras e paramédicos do Ministério da Saúde.

A primeira delegação de 150 especialistas em busca e resgate continua a trabalhar para resgatar civis presos sob os escombros, salvando uma mulher de 26 anos e um homem de 65 anos na madrugada de quinta-feira na cidade atingida pelo terremoto.

O número de mortos já passa de 17.000 e o de feridos aumentou para 69.000, enquanto continuam os esforços para resgatar os sobreviventes que ainda estão vivos sob os escombros e expostos ao frio extremo.

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O partido de oposição na Turquia criticou a conduta do presidente: “Se há uma pessoa responsável pela situação, é Erdoğan”.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, admitiu que houve uma série de problemas com a resposta inicial de seu país ao desastre, mas afirmou que a situação agora está “sob controle”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que “pode ocorrer um desastre secundário”. Robert Holden, da OMS, alerta que, devido às baixas temperaturas, que caíram abaixo de zero, alguns dos sobreviventes que ainda estão sob os escombros podem ficar gravemente feridos devido ao clima.