FDI intensificam ataques no sul do Líbano
As FDI realizaram ataques aéreos no sul do Líbano neste domingo, intensificando a resposta aos disparos contra o norte de Israel pelo grupo terrorista Hezbollah, apoiado pelo Irã.
Os ataques aumentaram nos últimos dias. Os militares pretendem expulsar o grupo terrorista da fronteira norte de Israel.
Nos últimos dias também foram realizados vários ataques aéreos na Síria atribuídos às FDI, seriam parte dos esforços de Israel para impedir que o Irã forneça armas ao Hezbollah em meio aos embates em curso.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que uma ação militar contra o Hezbollah libanês é necessária para restaurar a segurança no Norte do país. Entretanto, o vice-comandante do Hezbollah advertiu que a calma só retornará se Israel terminar a sua guerra na Faixa de Gaza.
As FDI disseram que o Hezbollah lançou mísseis contra Israel a partir de Ramyeh, e “explora a população civil na área da aldeia e a usa como escudo humano”.
No domingo, o Hezbollah reivindicou pelo menos três ataques a posições das FDI na fronteira com o Líbano.
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Na noite anterior, os ataques das FDI também atingiram posições do Hezbollah em Aamra e Khiam, perto da fronteira israelense. Um dos locais foi usado para disparar um míssil antitanque em direção à Galileia no sábado, disseram as FDI.
A fronteira Norte tornou-se cada vez mais volátil à medida que o Hezbollah, apoiado pelo Irã, dispara foguetes contra o norte de Israel e realiza ataques ao longo da fronteira, dizendo que está agindo em apoio ao Hamas. Dezenas de milhares de residentes do Norte foram deslocados para outras áreas de Israel devido ao incessante lançamento de foguetes.
Em declarações públicas na abertura da reunião semanal de gabinete neste domingo, Netanyahu disse que “estamos agindo para restaurar a segurança no Norte e para permitir aos residentes voltar às suas casas. Isso exige a continuação dos combates neste momento. Se não conseguirmos essa segurança através da diplomacia, iremos consegui-la através de meios militares”.
O ministro da Economia, Nir Barkat, que já entrou em conflito com Netanyahu sobre a forma como os combates em Gaza estavam sendo conduzidos, desafiou o primeiro-ministro dizendo que “há um sentimento de que as ações no norte estão sendo realizadas de acordo com as linhas de pensamento de 6 de outubro”, informou a TV Kan.
Barkat referia-se à atitude mantida no sistema de defesa antes de 7 de outubro, que acreditava que o Hamas havia sido dissuadido de realizar um ataque significativo a Israel, o que alegadamente levou as autoridades a rejeitarem sinais do ataque iminente.
Nir Barkat apelou a uma resposta mais forte às provocações do Hezbollah.
Netanyahu rejeitou as suas críticas, dizendo que “estamos atacando muito mais do que se pensa”, sem dar mais detalhes.
Barkat insistiu que o gabinete de guerra, do qual ele não é membro, estava com a mentalidade errada, dizendo que “o Hezbollah está jogando xadrez e o gabinete de guerra, gamão”.
Naim Qassem, vice-diretor-geral do Hezbollah, foi citado na mídia libanesa no domingo dizendo que Israel não poderá permitir que os residentes retornem às suas casas no Norte de Israel enquanto a guerra em Gaza continuar.
Ele disse que Israel não alcançará nada sem interromper a sua campanha em Gaza e alertou que “os danos contínuos aos cidadãos libaneses farão com que a resposta seja mais forte”.
O prefeito de Kiryat Shmona, uma importante cidade fronteiriça, disse que os quase 90% de moradores da cidade não retornarão para suas casas até que o Hezbollah seja afastado da fronteira norte.
“Enquanto a Unidade Radwan estiver na fronteira, não voltaremos para as nossas casas”, disse ele, referindo-se à unidade de elite do grupo terrorista que treinou para uma invasão de Israel.
Desde 8 de outubro, o Hezbollah tem atacado quase diariamente comunidades israelenses e postos militares ao longo da fronteira libanesa,
O porta-voz das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, disse na sexta-feira que a base do Hezbollah no sul do Líbano “não parece mais a mesma de 6 de outubro e nunca mais será a mesma”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Foto (ilustrativa): Flickr
Vai começar outra vez a palhaçada do COVID, “aumento do caso de COVID” , este tal de Bennett não lê as notícias? Existe País que está pagando indenizações para pessoas que morreram de “COVID”, pelo amor de Deus pare com esta palhaçada, é por causa de este tipo de gente que morreram milhares de pessoas com esta maldita vacina, siga o protocolo.