FDI inicia operação terrestre no sul do Líbano

De acordo com a decisão do governo israelense, as FDI iniciaram, na noite desta segunda-feira, uma operação terrestre direcionada e delimitada no sul do Líbano contra alvos e infraestruturas da organização terrorista Hezbollah, em várias aldeias perto da fronteira, que representam um perigo imediato às comunidades israelenses na fronteira norte.

As FDI operam de acordo com um plano elaborado pelo Estado-Maior e pelo Comando do Norte, para o qual as forças foram treinadas e preparadas nos últimos meses.

Conforme declaração da unidade porta-voz das FDI, as forças terrestres são acompanhadas pelas forças aéreas e de artilharia, que atacam alvos militares na área, em um esforço coordenado com os combatentes das forças terrestres.

“As etapas da operação foram aprovadas e estão sendo realizadas de acordo com a decisão do governo. A Operação ‘Flechas do Norte’ continua de acordo com a avaliação da situação, ao mesmo tempo operamos em Gaza e outras arenas”.

“As FDI continuam a lutar e a agir para alcançar os objetivos da guerra e fazem tudo o que é necessário para proteger os cidadãos do Estado de Israel e devolver os residentes do norte às suas casas em segurança”.

“As FDI iniciaram ataques terrestres limitados, localizados e direcionados com base em informações precisas contra alvos terroristas e infraestrutura do Hezbollah no sul do Líbano”, disseram os militares israelenses.

LEIA TAMBÉM

• 30/09/2024 – Netanyahu faz apelo direto ao povo iraniano
• 30/09/2024 – Força Aérea Israelense ataca portos e usinas no Iêmen
• 30/09/2024 – UE recomenda a suspensão dos voos para Israel

A mídia árabe, como Al-Jazeera e MTV Líbano, afirmou que tanques das FDI entraram em várias aldeias no sul do Líbano, logo após os relatos iniciais da invasão terrestre.

“Isso é o que eles nos informaram que estão realizando atualmente, que são operações limitadas visando a infraestrutura do Hezbollah perto da fronteira”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, à imprensa.

A invasão confirmada foi a primeira operação terrestre das FDI no Líbano desde a Segunda Guerra do Líbano em 2006.

Além disso, o porta-voz das FDI em árabe, Avichay Adraee, alertou os moradores dos subúrbios de Beirute para evacuarem na noite de segunda-feira.

Pouco depois, o porta-voz da FDI, Daniel Hagari, pediu à mídia para não “compartilhar informações sobre as atividades das forças, devido à segurança de nossas forças. Atenha-se apenas aos relatórios oficiais e não espalhe rumores irresponsáveis”.

As FDI e o exército libanês começaram a se movimentar por volta das 21h visando a iminente invasão israelense do Líbano.

Às 20h39, as FDI tomaram medidas concretas adicionais de última hora, levando a uma invasão, declarando zonas militares fechadas em Metulla, Misgav Am e Kfar Giladi.

Pouco depois, o exército libanês começou a se retirar de várias posições no sul do Líbano.

Relatos não confirmados indicaram que as FDI abriram fogo com tanques em posições específicas no sul do Líbano.

O gabinete, que iniciou sua reunião para discutir o assunto às 19h30, recebeu diversas opções sobre o tipo de invasão a ser realizada, embora o foco inicial ainda seja o sul do Líbano.

Um dos principais objetivos da invasão será destruir a infraestrutura que as forças especiais Radwan do Hezbollah poderiam ter tentado usar para uma eventual invasão a Israel e ameaçar as cidades da fronteira norte.

Fontes: Revista Bras.il a partir de FDI e The Jerusalem Post
Foto: Porta-voz das FDI