FDI destroem rede de túneis dos líderes do Hamas
As FDI anunciaram nesta quinta-feira que demoliram uma importante rede de túneis do Hamas escondida sob a Praça Palestina, na Cidade de Gaza.
O exército acredita que as passagens para a vasta rede de túneis foram usadas pelos altos funcionários do Hamas para se esconderem nas profundezas do subsolo, quando o grupo terrorista lançou o seu ataque terrorista assassino no sul de Israel, em 7 de outubro.
A rede subterrânea ligava-se às casas, escritórios e esconderijos de altos funcionários do Hamas, incluindo Muhammad Deif, o líder da ala militar do grupo terrorista, e Yahya Sinwar, o principal líder do Hamas em Gaza.
As FDI escanearam o interior dos túneis e a demolição foi realizada pela unidade de engenharia de combate de elite Yahalom e pela 401ª Brigada Blindada.
A Praça Palestina está localizada no bairro nobre de Rimal, na Cidade de Gaza, uma área que antes da guerra era considerada o centro de poder da elite da Faixa de Gaza, onde residiam altos funcionários do grupo terrorista que governa o território.
Oficiais militares identificaram que no entorno da praça ficava o apartamento de cobertura onde morava a filha do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, uma faculdade comunitária, escritórios do governo do Hamas e uma luxuosa loja de noivas.
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A demolição da estrutura subterrânea seguiu-se ao comunicado de que as FDI haviam assumido o controle do “bairro de elite” da Cidade de Gaza.
Segundo o Jerusalem Post, os líderes do Hamas, Ismail Haniyeh, Yahya Sinwar e Muhammad Deif, usaram esta rede de túneis para gerir a operação e o movimento da organização através do centro da Cidade de Gaza, que apelidou a área de “Praça do Comandante”.
O Coronel Beni Aharon observou que os túneis apresentavam portas antiexplosão e alojamentos usados para armazenar equipamentos retirados de civis que poderiam permitir à liderança do Hamas abrigar-se ali por um longo período de tempo.
No início deste mês, o exército revelou um túnel construído a dezenas de metros abaixo de profundidade, no norte de Gaza, que se estende por pelo menos 4 km em direção à fronteira com Israel, na passagem de Erez, e é suficientemente largo para permitir a passagem de carros.
As FDI disseram, nesta quinta-feira, que mais de 2.000 agentes do Hamas foram mortos desde o fim do cessar-fogo temporário em Gaza, em 1º de dezembro. Isso eleva as estimativas militares de combatentes do Hamas mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra para cerca de 8.000. Outros 1.000 terroristas do Hamas foram mortos em Israel em 7 de outubro, durante o ataque do grupo terrorista.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post e The Times of Israel
Foto: FDI
O antissemitismo e o antisionismo devem ser extirpados da face da Terra para todo o sempre.