FDI confirmam: Nasrallah foi eliminado

Em um comunicado, as FDI confirmaram que Sayed Hassan Nasrallah, chefe da organização terrorista Hezbollah desde 1992, foi eliminado no ataque israelense de ontem à noite à sede principal do Hezbollah, que ficava no subsolo, abaixo de prédios residenciais, nos subúrbios ao sul de Beirute, um reduto da organização terrorista conhecido como Dahiyeh.

Durante os 32 anos de liderança de Nasrallah no Hezbollah, ele foi responsável pelo planejamento e execução de diversas operações terroristas, incluindo ataques a civis e soldados israelenses.

Sob seu comando, o Hezbollah se juntou ao Hamas em seu conflito com Israel em 8 de outubro de 2023, aumentando ainda mais a violência na região.

Além de Nasrallah, o comandante da chamada Frente Sul do Hezbollah, Ali Karaki, também foi morto, junto com outros comandantes.

“O ataque foi realizado quanto os altos escalões do Hezbollah estavam em sua sede e coordenavam atividades terroristas contra os cidadãos do Estado de Israel”, disseram os militares.

A operação, lançada às 18h20, foi descrita pelas FDI como “altamente significativa, com potenciais implicações para o Oriente Médio”.

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Antes do ataque, o porta-voz árabe das FDi, tenente-coronel Avichay Adraee, pediu a evacuação imediata de três edifícios no centro de Dahieh: o edifício Munir Shadid e estruturas adjacentes no bairro de Laylaki, o edifício Shiyit e estruturas próximas no bairro de Al Hadath e o complexo Al Salam.

“Você está localizado perto de propriedades do Hezbollah e, ​​para sua segurança e a segurança de seus entes queridos, você deve evacuar os edifícios imediatamente e se afastar deles a uma distância não inferior a 500 metros”, disse Adraee.

Os ataques aéreos israelenses aconteceram logo após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fazer um discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, prometendo continuar a luta contra o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano, apesar dos apelos internacionais por um cessar-fogo. Ele disse que derrotar o Hezbollah era essencial para a sobrevivência de Israel e chamou o grupo de “um exército terrorista empoleirado em nossa fronteira norte”.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, convocou uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional na sexta-feira à noite em resposta a relatos de que Nasrallah era o alvo do ataque, disseram duas autoridades iranianas.

Ibrahim Azizi, chefe do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, disse que Israel “abriu os portões do inferno contra si mesmo” com seu ataque à sede do Hezbollah no Líbano em comentários à televisão estatal iraniana. Ele disse que o “eixo de resistência” – a milícia regional apoiada pelo Irã – estava mais bem coordenada e armada do que nunca e “responderá com força no momento certo”.

Ali Larijani, conselheiro do Líder Supremo do Irã, disse que Israel “está cruzando as linhas vermelhas de Teerã, e a situação está se tornando séria”.

“Assassinatos não resolverão o problema de Israel… Com o assassinato de líderes da resistência, outros tomarão seus lugares”, disse Larijani à TV estatal do Irã, em meio a especulações de que Nasrallah havia sido morto.

“A resistência tem comandantes e quadros fortes, e todo comandante que for martirizado terá um substituto”, ele disse. “Com o assassinato dos líderes da resistência, outras pessoas os substituirão. O problema de Israel não é resolvido pelo terror. Em vez disso, o povo do Líbano está se tornando mais determinado a confrontar os sionistas”.

O Ministério do Exterior do Irã disse em um comunicado, após os ataques, que se tratava de “um crime de guerra” pelo qual Israel e os EUA deveriam ser responsabilizados.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post e The Times of Israel
Foto: Wikimedia Cooomns