Falha técnica deixa 65 mil fora da quarentena
Uma falha digital fez com que cerca de 65 mil israelenses, que deveriam entrar em quarentena não tenham sido obrigados a fazê-lo, de acordo com um relatório do Ministério da Saúde.
Pessoas que entraram em contato com portadores de vírus no início de fevereiro e deveriam entrar quarentena, não foram comunicadas devido a um erro ao atualizar o software, diz o relatório.
Depois que o governo mudou sua política e determinou que os israelenses vacinados estavam isentos da quarentena, o Ministério da Saúde precisou mudar seu sistema de envio de mensagens e cometeu um erro durante a atualização.
A falha afetou cerca de 85.000 pessoas que entraram em contato com um portador de coronavírus nas primeiras duas semanas de fevereiro. Cerca de 20.000 pessoas desse grupo receberam uma mensagem de quarentena depois que a falha foi encontrada e entrou em quarentena reduzida.
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O Ministério da Saúde disse, em um comunicado, que entre os dias de 29 de janeiro e 13 de fevereiro, um acidente no computador do Ministério da Saúde, que verifica quem entrou em contato próximo com um doente diagnosticado não comunicou a essas pessoas que deveriam entrar em isolamento. “Ao descobrir o acidente, uma investigação imediata e uma correção foram realizadas”, conclui o relato.
Milhares de pessoas continuaram sendo infectados diariamente em Israel, apesar do bloqueio e da campanha de vacinação líder mundial, com as autoridades culpando mais variantes do vírus infeccioso pelo número de casos, embora os números tenham diminuído nos últimos dias.
A aplicação da quarentena é um dos muitos desafios que as autoridades de saúde enfrentam ao tentar controlar a pandemia.
Israel instituiu um polêmico programa de rastreamento de telefones operado pelo serviço de segurança Shin Bet, que alerta as pessoas que estiveram próximas a portadores de vírus confirmados. Não estava claro se o incidente de fevereiro fazia parte do programa de vigilância do Shin Bet.
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