Facções palestinas pedem “dia de fúria”
Palestinos dizem que estão protestando contra as incursões da polícia israelense no campo de refugiados de Shuafat, no setor leste de Jerusalém, para caçar um suspeito de um ataque terrorista em um posto de controle, no sábado, que matou a policial de fronteira Noa Lazar.
Motins e confrontos que começaram na noite de quarta-feira continuaram até tarde da noite, com palestinos atirando pedras, lançando fogos de artifício em casas de judeus, jogando coquetéis molotov em carros e agredindo forças de segurança.
Os manifestantes também incendiaram pneus e lixeiras para bloquear estradas e entradas para bairros palestinos em Jerusalém.
Dois policiais de Israel ficaram levemente feridos enquanto tentavam dispersar um violento motim no bairro de Issawiya. A polícia suspeita que os ferimentos foram resultado de estilhaços de bombas lançadas contra os policiais.
Na quarta-feira, as forças de segurança israelenses prenderam cinco palestinos durante tumultos na parte leste da capital.
Enquanto os confrontos continuavam nas primeiras horas da manhã, tropas da Polícia de Fronteira e pessoal à paisana invadiram várias casas de suspeitos, prendendo nove palestinos.
No final de uma avaliação situacional, o vice-comissário da Polícia de Fronteiras, Amir Cohen, decidiu colocar 10 companhias de reservistas em alerta caso a situação se agrave ainda mais.
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“Continuaremos a agir com determinação contra manifestantes violentos, reforçamos Jerusalém e a região da Samaria e Judeia com tropas para enfrentar esses eventos”, disse Cohen.
Pedras também foram jogadas no veículo do prefeito de Jerusalém, Moshe Lion, quando se dirigia no bairro de Ras al-Amud, no leste da cidade, para um encontro com membros do conselho da cidade.
As facções palestinas em Jerusalém emitiram um comunicado pedindo o reforço da presença de manifestantes e protestos contra o suposto cerco ao campo de refugiados de Shuafat. Eles também pediram orações e declararam sexta-feira como “o dia de fúria” em Jerusalém e na Mesquita de Al-Aqsa.
Fonte: Ynet
Foto: Policia de Israel (Facebook)
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