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Exposição marca centenário do Prêmio Nobel de Einstein

O grande cientista Albert Einstein visitou Israel apenas uma vez, em uma escala de 12 dias entre o Japão e sua Alemanha natal em fevereiro de 1923. Isso foi dois anos depois que ele ganhou o Prêmio Nobel de Física.

Ainda assim, o legado de Einstein vive em Israel. Ele foi um dos fundadores da Universidade Hebraica de Jerusalém e legou seus escritos pessoais e científicos à instituição – incluindo sua Teoria da Relatividade escrita à mão e a fórmula E = mc2.

Para marcar o centenário do Prêmio Nobel de Einstein no próximo ano, a universidade planeja um evento virtual chamado “Visualize the Impossible”. Uma experiência online interativa que é anunciada como uma das plataformas imersivas mais emocionante da última década.

Um grupo de cientistas e educadores de nível mundial está desenvolvendo o projeto em homenagem ao homem cujas descobertas científicas levaram a lasers, energia nuclear, fibra ótica, carros sem motorista, GPS e viagens espaciais.

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“O que planejamos inicialmente foi uma ambiciosa exposição itinerante para marcar o aniversário”, disse o professor Hanoch Gutfreund, ex-presidente da Universidade Hebraica e diretor acadêmico do Centro Einstein e dos Arquivos Albert Einstein. “Mas, em vista da pandemia, agora estamos falando sobre uma ampla plataforma digital que nos permite ser mais flexíveis e mais acessíveis geograficamente.”

“Há tantos livros e exposições sobre Einstein que pensamos sobre o que podemos fazer hoje que seja inovador e atraente para a geração mais jovem e que mostre por que o interesse por Einstein só aumentou 60 anos após sua morte”, disse Gutfreund

Einstein, um pacifista de longa data, “não era apenas um físico. Ele foi um filósofo e ativista social e político que se preocupou com o mundo e com o estado da humanidade”, concluiu Gutfreund

O maior cientista do século 20 nasceu em 1879 em uma família judia secular. Ele teve seu primeiro encontro com o antissemitismo em 1914 e fugiu da Europa para os Estados Unidos em 1932, enquanto os nazistas o denunciavam e as suas teorias.

De longe, em Nova Jersey, Einstein serviu no primeiro conselho de governadores da Universidade Hebraica e chefiou seu comitê acadêmico. Em 1952, ele recusou o convite de David Ben Gurion para ser presidente de Israel.

Além de arrecadar fundos para criar a exposição online – e talvez uma exposição ao vivo após a pandemia – a Universidade também espera construir um centro educacional no campus Givat Ram, no centro de Jerusalém.

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