Explicando Genocídio
Por Moshe Rosenblatt
Após o ataque genocida perpetrado pelo Hamas contra os cidadãos de Israel, nosso país entrou em guerra em Gaza e, após muitos dias de guerra, o que se viu foi uma imensa destruição de prédios em vários bairros da cidade.
Logo, no mundo inteiro, milhares de pessoas, principalmente árabes, pró-palestinos e muitos jovens que não tinham a mínima ideia sobre guerra e sobre o conflito entre os árabes e os judeus em Israel, começaram a gritar que estamos cometendo genocídio.
Resolvi, então, trazer um pouco de luz a essa ignorância.
No dia 9 de dezembro de 1949 foi aprovado por unanimidade na Assembleia Geral da ONU, o primeiro tratado internacional que define e criminaliza o Genocídio. É o CPPCG (Convention on the Prevention and Punishment of the Crime of Genocide). Essa convenção entrou em vigor em 12 de janeiro de 1951 e até o ano de 2022 já temos 152 países que assinaram essa convenção (entre 193 países).
A Convenção do Genocídio foi formulada em resposta aos crimes cometidos pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, principalmente contra os judeus (Holocausto) que até então não tinham uma descrição e/ou definição legal adequada.
Definição de Genocídio:
O artigo 2 dessa Convenção define qualquer um dos atos em seguida citados, cometidos com a intenção de destruir, totalmente ou em parte, qualquer grupo nacional, étnico, racial ou religioso, assim:
a) Matando os membros do grupo;
b) Causando sérios danos físicos ou mentais aos membros do grupo;
c) Infligindo deliberadamente sobre um grupo, condições ruins de vida para causar a destruição física total ou em parte, desse grupo;
d) Impondo medidas pra prevenir nascimento de crianças nesse grupo;
e) Forçando a transferência de crianças de um grupo para outro.
O artigo 3 define os crimes de genocídio que podem ser punidos pela Convenção:
1) Genocídio.
2) Conspiração para cometer genocídio.
3) Incitamento direto e público para se cometer genocídio.
4) Tentativa de cometer genocídio.
5) Cumplicidade com genocídio.
Então, de acordo com essas definições TODAS as guerras infligidas sobre o povo de Israel, pelos países árabes e organizações terroristas árabes, foram e são guerras genocidas com o intento de eliminar o único estado judeu e matar quanto mais judeus eles pudessem. Isso, é óbvio, inclui também o massacre perpetrado pelo Hamas no dia 7 de outubro de 2023.
Outra coisa importante a ressaltar é que, de acordo com essa convenção, crimes genocidas podem ser perpetrados sem que uma única pessoa seja assassinada. Todos esses antissemitas que gritam: “Do rio (Jordão) ao mar (Mediterrâneo), a Palestina ficara livre”, estão cometendo um crime de genocídio chamado Incitamento direto e público para se cometer genocídio. Isso porque eles não querem que esse país inexistente chamado Palestina fique livre de malária ou de pulgas e sim, livre de judeus. Ou seja, querem o extermínio de todos os judeus de Israel. Todos eles deveriam ser julgados e postos na cadeia por crime genocida de incitamento.
Os governos que deixam milhares de pessoas gritando essa frase nas ruas ou gritando Morte a Israel, sem levá-los a justiça, também estão cometendo um crime genocida de “Cumplicidade com o crime de Incitamento a genocídio”.
E Israel? Seu exército está cometendo genocídio?
As leis internacionais de Guerra, foram formuladas nas Convenções de Genebra. Essas leis exigem que os combatentes de ambos os lados, vistam uniformes militares para serem diferenciados de civis e que construam suas bases militares fora das áreas urbanas para que civis não sejam atingidos.
Porém, enquanto as FDI (Forças de de Defesa de Israel) cumprem essas leis rigorosamente, os terroristas do Hamas fazem – de propósito!!! – exatamente o contrário, ou seja, se vestem com roupas comuns de civis e lutam contra Israel de dentro de prédios residenciais, de dentro de hospitais, mesquitas, instalações da UNRWA, escolas e até jardins de infância, usando civis, incluindo mulheres e crianças, como escudos humanos
Então, nessa situação, o que as FDI podem fazer? A resposta a essa pergunta está na quarta e última convenção de Genebra. É a convenção que trata do problema de civis em tempos de Guerra. Essa convenção também veio à tona em 1949.
Na parte 3, Secção 1 dessa convenção, existem dois itens importantíssimos:
O item 28 diz, no caso em pauta pró-Hamas, que o fato de eles se esconderem e lutarem de dentro de prédios e instalações civis, não torna essas áreas locais imunes aos ataques de Israel.
O artigo 29 (e mais importante de todos) diz ao Hamas que se Israel atacá-los onde eles estão e, como consequência, civis morrerem, a culpa da morte deles cai sobre o Hamas e não sobre Israel porque foi o Hamas que se escondeu e lutou de dentro de prédios de civis.
E, devemos lembrar que, o Hamas faz tudo para que morra o máximo possível de civis para que eles possam apresentar Israel nas TVs do mundo inteiro, como um grande país assassino genocida, haja vista que pouquíssimas pessoas entendem o que acabo de explicar nesse artigo.
Ao mesmo tempo e, embora Israel, pelas leis acima citadas, não tenha que se preocupar com a morte de civis em áreas de combate com o Hamas, Israel faz todo o possível para evitar a morte dos civis, chamando eles por telefone e por panfletos jogados por aviões, para saírem da área X e irem pela rua/estrada tal e qual para a área Y onde não serão atingidos. O Hamas por sua vez, não deixa os civis se evacuarem, sob pena de serem mortos a bala!!! Quanta covardia! Querem que seu próprio povo morra!
E quando não há guerra, eles deitam crianças no chão nas ruas, derramam sobre elas suco de tomate, fotografam, filmam e apresentam crianças “assassinadas” pelo exército de Israel. Essa indústria cinematográfica de mentiras, é chamada de Paliwood (Palestinian Holliwood).
Foto: Donald Trung Quoc Don (Chữ Hán: 徵國單), © CC BY-SA 4.0 International (Wikimedia Commons)
Parabenizo o autor de explicando genocidio, Moshe Rosemblatt, pela exelente matéria. Acredito que se Israel tivesse um setor ďe mídia, principalmente voltada externamente mais eficaz, que transmitisse ao mundo ignorante(que desconhece) nossa história, nossa moral, nossa ética, nossa justiça, como nos portamos e pensamos e as leis como foram explicadas brilhantemente nesta matéria, nāo haveria, houso dizer, antissemitismo no ponto a wue se encontra.
Infelizmente, antisemitas não se deixam convencer com leis e com fatos reais.
A grande maioria dos antisemitas não sabe a história do povo judeu, não sabe o que é o islão e quando gritam que a Palestina ficará livre do rio ao mar, não tem a mínima idéia de que rio e de que mar se trata.
Também não sabem que essa terra do rio ao mar pertence aos judeus por decisão da ONU (artigo 80, capítulo 12 da Carta das Nações Unidas) e também, porque assim está escrito 10 vêzes (!!!) no Alcorão.