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Expectativa para chegada de mais 12 reféns

Na manhã desta quarta-feira, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu recebeu uma lista com nomes de 10 israelenses sequestrados que seriam libertados pelo Hamas hoje.

Moussa Abu Marzouk, um funcionário da ala política do Hamas, disse que o grupo terrorista também libertaria duas reféns com cidadania russa, num gesto de “apreço” pela posição assumida pelo presidente russo, Vladimir Putin.

Os 12 reféns libertados – 7 mulheres e 5 crianças – já foram entregues à Cruz Vermelha e se preparam para seu deslocamento até Israel.

Acredita-se que o Hamas detenha oito cidadãos com dupla nacionalidade israelense-russa. Um deles, Roni Krivoi, foi libertado no domingo.

Parentes de reféns russo-israelenses mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza foram a Moscou esta semana para buscar a ajuda do Kremlin para libertar seus familiares.

A trégua inicial de quatro dias começou na sexta-feira e deveria expirar na segunda-feira, quando foi prorrogada por dois dias.

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O Hamas estaria disposto a estender seu acordo de trégua com Israel por mais quatro dias e libertar mais reféns israelenses em troca de prisioneiros de segurança palestinos, disse uma fonte próxima ao grupo terrorista nesta quarta-feira, enquanto os mediadores buscavam uma suspensão duradoura do conflito.

A trégua em curso está programada para expirar nesta quinta-feira, após uma pausa de seis dias.

Com 51 reféns israelenses e 20 cidadãos estrangeiros já libertados e outros prestes a sair nesta quarta-feira, os mediadores do Catar disseram que estavam trabalhando para um cessar-fogo “sustentável”.

O Hamas informou aos mediadores que “está disposto a prolongar a trégua por quatro dias”, disse à AFP uma fonte próxima do grupo terrorista.

Segundo esse acordo, o Hamas “poderia libertar prisioneiros israelenses que ele, outros movimentos de resistência e outras partes detiveram durante este período, de acordo com os termos da trégua existente”, acrescentou a fonte.

Israel prometeu retomar a sua campanha militar para acabar com o domínio de 16 anos do Hamas em Gaza, mas enfrenta uma crescente pressão internacional para prolongar a trégua e poupar o sul de Gaza de uma devastadora ofensiva terrestre como a que destruiu grande parte do norte.

Uma fonte do Catar disse à AFP que as discussões visam “aproveitar o progresso do acordo de pausa humanitária e iniciar novas discussões sobre a próxima fase de um potencial acordo”.

Segundo o site de notícias Ynet as negociações poderiam se concentrar em cinco grupos de reféns: soldadas, homens que não têm mais idade para cumprir serviço de reserva, reservistas das FDI, soldados do sexo masculino e os corpos dos mortos durante o ataque de outubro sequestrados para Gaza.

Enquanto isso, o chefe do Mossad, David Barnea, transmitiu que Israel não concordará com negociações sobre um novo acordo de reféns antes que o acordo atual seja totalmente implementado e todas as mulheres e crianças reféns sejam libertadas.

O acordo original estipulava que a trégua poderia ser prorrogada por mais dias, até um total de 10 dias, incluindo os primeiros quatro, se o Hamas libertasse pelo menos 10 reféns por dia, com Israel libertando mais presos palestinos numa proporção de três prisioneiros para cada refém.

“Esperamos ter mais dois a três dias de libertação de reféns e uma pausa humanitária, após a qual retomaremos as operações em Gaza ou chegaremos a um acordo subsequente”, disse um responsável israelense ao Washington Post.

O funcionário israelense disse que Israel estava aberto a avaliar as ofertas do Hamas para libertar reféns e soldados israelenses assim que todas as crianças e mulheres fossem devolvidas, mas destacou, no entanto, que novas libertações não “levariam a um cessar-fogo permanente”.

Citando uma fonte diplomática, o Ynet informou que as negociações sobre a extensão da trégua temporária em Gaza não incluíram a consideração de propostas para estender a pausa para além de 10 dias, mas indicou que Israel poderia estar aberto à ideia.

O Canal 12 informou que se espera que seja apresentada a Israel uma proposta para que todos os reféns sejam libertados em troca de todos os prisioneiros de segurança palestinos, incluindo os condenados por assassinato e os capturados em 7 de outubro, e o fim da guerra, uma oferta que Jerusalém irá rejeitar.

Netanyahu, os membros do gabinete de guerra e os chefes de segurança de Israel destacaram que os dois objetivos declarados da guerra, destruir o Hamas e recuperar todos os reféns, serão prosseguidos até serem alcançados e que “um não substitui o outro.”

Os terroristas do Hamas publicaram esta tarde um anúncio onde afirmavam que alguns reféns foram mortos em um bombardeio israelense.

Segundo os terroristas as vítimas do bombardeio seriam os membros da família Bibas – o bebê Kfir de 10 meses, seu irmão Ariel de 4 anos e a mãe das crianças – e que seus corpos foram encontrados há pouco tempo, em buscas realizadas durante o cessar fogo.

Os representantes das FDI informaram aos membros da família Bibas sobre a publicação do Hamas e que estavam examinando a veracidade das informações.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel
Foto: Wikimedia Commons

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