Exército entra no campo de Jenin atrás de terroristas
Três palestinos foram mortos em um tiroteio com as tropas das FDI, numa rara operação de prisão à luz do dia.
As Forças de Defesa de Israel dizem que 31 suspeitos foram presos na operação, apelidada de “Breakwater”. Entre os detidos está um palestino de Hebron suspeito de filiação ao Estado Islâmico, dizem os militares.
Segundo o Ministério da Saúde palestino outros 14 palestinos ficaram feridos, sendo três deles em estado grave.
A operação foi realizada pela unidade secreta Duvdevan das FDI, uma unidade de infantaria da Brigada Golani e unidades da Polícia de Fronteira.
De acordo com testemunhas oculares, soldados israelenses entraram no campo de refugiados da cidade vindos de várias direções para realizar prisões de palestinos, principalmente afiliados à Jihad Islâmica, quando foram recebidos com tiros.
Um soldado ficou levemente ferido no ombro e foi levado ao hospital. Um morador e Jenim disse que muitas tropas cercaram as casas dos militantes, que não estavam em casa, e detiveram seus familiares.
O gabinete do presidente palestino Mahmoud Abbas divulgou um comunicado condenando o ataque e disse que os EUA foram avisados de que “Israel pretende causar uma escalada na véspera do Ramadã”.
A declaração também condenou a visita do deputado de extrema-direita Itamar Ben-Gvir ao Monte do Templo na manhã desta quinta-feira, chamando-a de “agressão israelense contra o povo palestino”.
LEIA TAMBÉM
- 31/03/2022 – Ministros decidem contra repressão no Ramadã
- 30/03/2022 – Militares israelenses em alerta máximo
- 30/03/2022 – Nova onda de terror em Israel
De acordo com um membro da Jihad Islâmica na área de Jenin, Israel está “tentando restaurar sua imagem após os ataques terroristas em Beer Sheva, Hadera e Bnei Brak”. Segundo ele, o ataque e a visita de Ben-Gvir ao Monte do Templo “só aumentarão a luta e a resistência do povo palestino”.
Na noite de quarta-feira, uma manifestação foi realizada em apoio à família de Diaa Hamarsha, o assassino de Bnei Brak, em sua aldeia natal de Yabad. Cerca de 500 moradores da vila participaram de uma marcha que saiu do Centro Islâmico em uma vila próxima e terminou do lado de fora da casa de sua família.
Os moradores gritaram palavras de ordem em apoio a Hamarsha e protestaram contra a intenção de demolir sua casa. As forças de segurança israelenses mediram a casa do terrorista em preparação para sua demolição.
De acordo com uma reportagem do Canal 12, oficiais de inteligência têm informação sobre cinco ataques terroristas planejados.
Fontes: Haaretz e Jewish Press
Foto: Captura de tela
Pingback: Profecias islâmicas preveem o fim de Israel em 2022 - Revista Bras.il
Pingback: Israel se prepara para aumento da violência no Ramadã - Revista Bras.il