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EUA podem congelar o programa de isenção de visto a israelenses

A administração Biden alertou Israel de que está violando o acordo de isenção de visto com os Estados Unidos ao impedir que palestinos-americanos que vivem na Samaria e Judeia entrem em Israel desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, disseram duas altas autoridades israelenses e americanas.

Uma violação continuada do programa de isenção de vistos por parte de Israel pode acionar uma cláusula no acordo segundo a qual, se Israel não cumprir a regra de entrada de cidadãos americanos no seu território, a isenção de vistos de israelenses para os EUA pode ser suspensa.

Israel deveria entrar oficialmente no programa de isenção de vistos no final deste mês, mas após o ataque do Hamas, a administração Biden decidiu antecipá-la em mais de um mês e iniciá-lo já em 19 de outubro.

A mudança foi uma demonstração de solidariedade com o povo de Israel, bem como uma medida prática destinada a tornar mais fácil para israelenses em áreas afetadas pela guerra voar para os EUA, se assim o desejarem.

Pouco depois do ataque do Hamas, Israel impôs um bloqueio à região da Samaria e Judeia por razões de segurança e proibiu a entrada de palestinos que lá vivem, incluindo mais de 100.000 trabalhadores palestinos, que cruzavam a fronteira para trabalhar em Israel.

A decisão afetou dezenas de milhares de palestinos americanos que nos meses anteriores tiveram uma liberdade de circulação sem precedentes entre a Samaria e Judeia e Israel devido ao princípio da reciprocidade incluído no acordo de isenção de vistos, mas a partir de 7 de outubro não puderam entrar em Israel.

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Há poucos dias, o novo Embaixador dos EUA, Jacob J. Lew, reuniu-se com o Conselheiro de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, e expressou sua preocupação com a situação e o efeito do bloqueio sobre os cidadãos americanos, segundo altos funcionários israelenses e americanos.

Lew disse a Hanegbi que Israel está violando o acordo de isenção de visto com os EUA quando não permite que palestinos-americanos que vivem na Samaria e Judeia entrem no país e pediu que Israel aja para corrigir o problema.

Um alto funcionário israelense observou que o embaixador americano foi informado de que o bloqueio foi imposto por razões de segurança e acrescentou que analisaria o que poderia ser feito para resolver o problema.

Uma autoridade americana disse que a administração Biden pretende dar tempo a Israel para encontrar uma solução para o problema, mas que se a questão não for resolvida dentro de algumas semanas, os EUA podem congelar o programa para cidadãos israelenses.

Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post
Foto: Canva

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