Escavações buscam galerias subterrâneas em Buchenwald
Inaugurado em 16 de julho de 1937, o campo de extermínio nazista de Buchenwald serviu para abrigar opositores do regime, Testemunhas de Jeová, homossexuais, ciganos e judeus.
Na semana passada, especialistas do Escritório Regional de Conservação de Monumentos e Arqueologia da província alemã da Turíngia iniciaram as escavações que têm como objetivo a busca de galerias subterrâneas no campo de concentração de Buchenwald, após um relatório da cadeia de televisão MDR revelar a possibilidade de haver mais galerias no acampamento, além das duas que já existem.
Acredita-se que neste campo de extermínio, o maior da Alemanha, as galerias ocultem obras de arte que foram saqueadas de seus legítimos proprietários pelo regime nazista.
Mais de 250.000 pessoas foram mantidas lá durante os oito anos em que esteve em operação. A maioria dos prisioneiros eram judeus detidos durante a Noite dos Cristais. Estima-se que 56.000 morreram lá, principalmente por causa de doenças e fome.
Buchenwald administrou pelo menos 87 subcampos localizados em toda a Alemanha, de Dusseldorf no Reno à fronteira do Protetorado Boêmia-Morávia no leste. Os prisioneiros dos campos foram forçados a trabalhar principalmente nas fábricas de armas, pedreiras e projetos de construção.