Empregado de Gantz suspeito de espionagem para o Irã
Um israelense empregado na casa do ministro da Defesa, Benny Gantz, foi preso sob suspeita de se oferecer para espionar para o Irã, informou a Ynet na quinta-feira, citando o Shin Bet (Agência de Segurança de Israel). O suspeito, Omri Goren, trabalhava em serviços domésticos e de limpeza na residência de Gantz.
De acordo com Shin Bet, Goren contatou uma fonte afiliada ao Irã neste mês através da mídia social e ofereceu seus serviços de espionagem.
Para provar sua seriedade, Goren enviou fotos que tirou de computadores e outros equipamentos no gabinete do ministro.
Omri Goren Korokovsky planejava infectar o computador do ministro com spyware e enviar informações confidenciais a entidades iranianas.
O suspeito chegou a contatar membros do grupo de hackers Black Shadow afiliado ao Irã por meio do aplicativo de mensagens Telegram e pediu que eles lhe fornecessem um software que permitiria que ele tivesse acesso ao computador de Gantz, dizia a acusação. Seu contato com os hackers por meio do Telegram foi o que acabou levando à sua prisão, apesar de tentar encobrir seus rastros apagando as conversas, relatou a rede Kan.
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Durante o interrogatório, o suspeito confessou ter tirado fotos de vários itens da casa de Gantz e obtido fotos que posteriormente enviou aos hackers para provar que tinha acesso e poderia fazer o trabalho.
O suspeito de 37 anos, residente em Lod, possui ficha criminal, sendo considerado culpado de crimes em cinco ocasiões distintas entre 2002 e 2013, relatou o The Times of Israel. Seus crimes anteriores incluíam assalto a banco, furto e arrombamento, trazendo trazendo preocupações sobre a triagem de segurança de funcionários que trabalham para os ministros.
Como resultado, o Shin Bet lançou uma investigação sobre verificações de antecedentes “com o objetivo de limitar a possibilidade de casos como este se repetirem no futuro”, disse a organização.
Fontes: i24news e Hamodia
Foto: ראובן קפוצ’ינסקי, CC BY-SA 3.0 (Wikimedia Commons)