Embaixador do Brasil em Israel esclarece declaração
O Ministério do Exterior de Israel convocou o embaixador brasileiro, Frederico Meyer, para uma conversa após entrevista do diplomata à mídia brasileira.
“Não entendo a posição do Hamas e qual o interesse deles em devolver os reféns. Porque são a moeda de troca, não consigo perceber qual o interesse do Hamas de entregar esses sequestrados, porque depois que os sequestrados todos forem entregues o que acontece? Qual é a moeda de troca do Hamas? Isso vai liberar Israel de ter uma ação ainda mais forte em Gaza, porque uma das coisas que está contendo as ações de Israel é o medo de atingir os reféns, uma vez não tendo mais reféns, eu me pergunto ‘Israel estaria liberado para atacar o quanto quisesse’. Não sei…”
Para o embaixador, também é difícil mencionar o quanto os acordos de trégua podem ser respeitados, já que não é possível controlar ânimos dos dois lados de quem não participa diretamente das discussões.
“Ocasiões na história onde houve trégua, você pode ter um acordo entre dois lados, mas você nunca controla os malucos. Então, você pode ter a trégua e de repente um israelense resolve matar um palestino, um palestino resolve matar um israelense. Pessoas que não estão envolvidas com a trégua são capazes de deter o processo”.
Suas palavras provocaram críticas políticas e na imprensa no Brasil e em Israel. O Ministério do Exterior de Israel exigiu que o embaixador emitisse um aviso de correção ou esclarecimento e ao mesmo tempo repreendeu o Itamaraty.
O embaixador Frederico Meyer publicou uma mensagem de esclarecimento em que diz que “infelizmente, um trecho de uma entrevista que dei na semana passada foi retirado de contexto. Na entrevista, expressei minha sincera falta de compreensão em relação à estratégia ou intenções do Hamas por detrás da decisão de libertar alguns dos raptados. A minha expressão de surpresa não significa que lamento o acordo, pelo contrário, saudei a libertação de todos os reféns. Todos devem ser libertados. Condenei e continuarei a condenar o ataque terrorista perpetrado pelo Hamas em 7 de outubro, e especialmente o assassinato e sequestro de civis, que nunca são objetivos legítimos, e espero que todos os reféns sejam libertados em breve”.
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Políticos israelenses afirmaram que a declaração do embaixador “é grave”, e que não contribui para as relações entre os países e apenas inflama as publicações negativas contra Israel no Brasil.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet e UOL
Foto: Captura de tela (UOL)
Sou brasileiro de nascimento, mas tenho a alma israelense e também não aprovo comentários anti semita e inflamados que alguns cidadãos brasileiros e políticos de alto escalão vêm fazendo publicamente e em manifestações. Quero externar meu apoio ao judeus e pelo meu conhecimento histórico e cristão evangélico que não pode perder a esperança de 2 mil anos. Paz
Imundicie.
Moeda de troca eh a gravidez da sua mãe.
Israel tem q colocar essas pessoas como persona non grata p sempre.
Infelizmente cada vez mais eu vejo que o que se fala tem razão…
Quem vem para cá tem que falar hebraico ou arabe e entender a situação como ela é, assim não vamos ter ignorantes em mundo arabe para dar opinião.
acho que temos que traduzir o que ele disse para hebraico e colocar num programa humoristico.
Santa Ignorancia BatMan….
Calado se ficamos mais Bonitos.
Repugnante o posicionamento Antisemita, deste Frederico meyer, não entendo como o Brasil pode designar um ser tão nojento para ser embaixador do Brasil em Israel…
Sem palavras. Esse sujeito precisa ser expulso de Israel.
Esse senhor falou, em voz alta, um pensamento que poderia ser atribuído a um estrategista do conflito, mas não a uma pessoa que deve pensar a pacificação da questão.
Demonstra insensibilidade, ignorância e imbecilidade, simultaneamente.
Torna insensato e confuso o discurso de que o Estado|Governo Brasileiro tenta a libertação de refém nacional.
Há, em curso, difícil negociação entre as duas partes, mediada por Estados próximos, em conjunto com os EUA, por conta, exatamente, de uma pluralidade de percepções sobre o feudo.
E, essa, tão somente guarda a possibilidade de construir uma solução em que o reconhecimento de dois Estados independentes e quase simbióticos coexistam, sem que (utopicamente) haja novas agressões, muito menos terrorismo.
Essas declarações fazem pairar a dúvida, para o mundo inteiro, de que o Brasil, como Nação, pense que o ataque terrorista das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam pareçam desconectadas da liderança Hamas de Gaza.
Penso, e aí como cidadão comum, posso mencionar “opinião particular” porque não sou autoridade Estatal, que se poderia fazer incursões nos raciocínios antissionistas (mas não antissemitas, antijudeus) do estatuto de 2017 do Hamas e retroceder um pouco nos acordos do Hamas com Fatah entre 2005 e 2007 como ponto de partida para ações de médio prazo, mas consistentes desde o princípio.
Mas isso é minha expressão de modo simplista, pois negociar com o terror é algo o inimaginável para mim, como ser humano.
Longa vida a todos que desejem o caminho da convergência humana.
سلام | שָׁלוֹם