Eleição da Knesset é a mais cara da história
As eleições para a 24ª Knesset, em 23 de março, a quarta de Israel em menos de dois anos, serão as mais caras da história do país devido aos inúmeros ajustes que serão feitos por causa da pandemia, disse a diretora do Comitê Central de Eleições, Orly Adas.
Dezenas de ônibus serão convertidos em seções eleitorais para pessoas em quarentena e para diminuir a aglomeração em certas seções eleitorais, além de ônibus especiais para pacientes ativos do COVID-19.
O Comitê Central de Eleições está cogitando a colocação de postos de votação no Aeroporto Ben Gurion, para que os que chegam ao país possam votar antes de entrarem em quarentena.
Haverá cerca de 15.000 postos de votação em todo o país, mais do que os 11.000 normais, com o objetivo de limitar a lotação e diminuir as potenciais infecções.
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Adas observou que ainda faltam milhares de funcionários para as urnas que atendem aos pacientes do COVID-19 e aos que estão em quarentena. Para preencher essa lacuna, ela convocou voluntários em organizações de primeiros socorros, profissionais de saúde e estudantes de medicina.
A diretora do Comitê eleitoral acrescentou que o CEC ainda está elaborando um plano para a contagem das cédulas e a verificação dos resultados, com o número de votos ausentes que deve ser o dobro do normal.
A festa da Pessach, que começa três dias depois das eleições, também representa um desafio, para completar a contagem de votos.
A eleição anterior de Israel, em março de 2020, foi realizada logo após os primeiros casos de coronavírus aparecerem no país, com alguns postos de votação especiais servindo as poucas pessoas suspeitas ou confirmadas de terem contraído o vírus ou entrado em contato com portadores confirmados.
Foto: Avshalom Sassoni (Flash90)