El Al pode demitir até 1.000 funcionários
O CEO da El Al Airlines, Gonen Usishkin, pediu ao departamento de recursos humanos da empresa que se preparasse para demitir 1.000 dos 6.300 funcionários da empresa, citando perdas financeiras devido ao surto global de coronavírus e diminuição de viagens, de acordo com relatos da mídia israelense.
A El Al havia informado à Bolsa de Tel Aviv que a epidemia poderia resultar em perda de receita de US$ 70 milhões de janeiro a abril, de acordo com um relatório do jornal israelense Globes, na quinta-feira.
A estimativa foi feita antes de a El Al ser forçada, na sexta-feira, a interromper os vôos para a Itália por duas semanas. Os vôos para Bangcoc estão sendo até o final de março, desde começando na segunda-feira, enquanto o lançamento do novo voo da companhia aérea para Tóquio foi adiado para abril, segundo o relatório.
A mercado internacional de viagens está sendo duramente atingido pelo surto de coronavírus, com a transportadora alemã Lufthansa anunciando que está cortando seus vôos de curta distância em até 25% com a queda da demanda, de acordo com um relatório do Financial Times, na sexta-feira. A empresa controladora da British Airways, IAG, disse que a situação significava que não poderia fornecer uma perspectiva de lucro para 2020.
Muitas empresas estão decidindo cancelar os eventos programados, e o governo suíço proibiu todos os eventos que devem ser assistidos por mais de 1.000 pessoas, incluindo o Salão Automóvel de Genebra, informou o relatório.
Foto: Rakoon (wikimedia commons)
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