Dois israelenses assassinados em ataque terrorista

Dois israelenses foram assassinados em um ataque a tiros na cidade de Huwara, no norte da Samaria e Judeia, na tarde deste domingo.

As duas vítimas do ataque a tiros perto de Huwara foram identificados como os irmãos Hillel Menachem Yaniv, de 21 anos e Ygal Yaakov Yaniv, de 16, moradores de Har Bracha, na região da Samaria.

Hillel e Yaniv estavam viajando quando o veículo dos terroristas colidiu com o veículo deles, obrigando-os a parar. Pelo menos um dos terroristas saiu do veículo, caminhou até o carro dos israelenses e atirou neles à queima-roupa. Os terroristas então fugiram para Nablus.

O paramédico do Magen David Adom, Gil Bismuth, que chegou ao local, afirmou que “quando chegamos, vimos os dois feridos caídos perto do veículo inconscientes. Junto com uma força médica das FDI, demos a eles tratamento médico inicial no campo, os dois foram colocados em veículos militares de cuidados intensivos e foram levados para o hospital em estado grave”.

As FDI disseram que lançaram uma caçada aos homens armados, fechando várias estradas na área.

O líder do Conselho Regional da Samaria, Yossi Dagan, pediu ao governo que “mude o paradigma e passe da defesa para o ataque”.

“Não pode ser que, à luz do dia, os terroristas se permitam atirar em civis inocentes. A audácia do terrorismo prova que não há dissuasão”, disse Dagan.

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“As instruções para abrir fogo devem ser alteradas, os postos de controle devem ser devolvidos e a infraestrutura terrorista da Autoridade Palestina deve ser degradada proativamente. O povo de Israel e os moradores de Samaria são fortes, não vamos ceder diante do terror assassino da Autoridade Palestina”, disse ele.

O ataque ocorreu quando autoridades israelenses e palestinas se reúnem em Aqaba, na Jordânia, para uma cúpula destinada a conter a violência entre os lados, um mês antes do mês sagrado do Ramadã, um período caracterizado por intenso fervor religioso.

As partes discutem, entre outras coisas, um esboço dos EUA para acalmar as tensões na Samaria e Judeia e acabar com a resistência armada.

De acordo com o plano, Israel evitará medidas unilaterais adicionais relacionadas aos postos avançados, enquanto a Autoridade Palestina não agirá contra Israel na ONU e trabalhará pela calma na Samaria e Judeia.

Uma autoridade jordaniana disse à Ynet que os objetivos da cúpula são restaurar a calma na região e dar esperança aos palestinos.

“O objetivo é chegar a um acordo sobre a cessação de medidas unilaterais para alcançar um período de calmaria que permita medidas de confiança e conduza a mais reuniões políticas”, afirmou.

“Se as partes não chegarem a um acordo, a dinâmica no terreno aponta para uma nova escalada que levará à violência que prejudicará a todos”.

Fontes: The Jerusalem Post e Ynet
Foto: Divulgação