Documento do Hamas detalha táticas para pressionar Israel
Um documento da organização terrorista Hamas visto pelo jornal alemão Bild detalha como o sofrimento dos reféns israelenses mantidos em cativeiro em Gaza deve ser usado para exercer pressão sobre a população israelense.
O documento descreve táticas para manipular a imprensa mundial para culpar Israel, usar tortura psicológica nas famílias dos reféns, manobrar nações árabes para agirem como amortecedores para impedir que as FDI ataquem Gaza.
Segundo a reportagem publicada na sexta-feira, o documento também descreve como a opinião pública internacional deve ser manipulada contra Israel e como as nações árabes devem ser obrigadas a proteger o Hamas contra novas incursões das FDI em Gaza após a conclusão da primeira fase do cessar-fogo em negociação.
O documento que foi aprovado pessoalmente por Sinwar revela que o grupo terrorista não estava buscando um fim rápido para a guerra ou estava preocupado com o sofrimento dos palestinos em Gaza. “Devemos melhorar certos itens importantes no acordo, mesmo que as negociações levem mais tempo”, afirma o documento.
O artigo destaca como o terror psicológico deve continuar. “Devemos continuar a colocar pressão psicológica nas famílias dos reféns para que a pressão pública sobre o governo inimigo se intensifique”.
De acordo com o documento, o Hamas pretendia usar os reféns durante o cessar-fogo, para pressionar Israel. “No curso das negociações para a segunda fase, permitiremos que a Cruz Vermelha visite alguns dos reféns, como um gesto de boa vontade, para transmitir mensagens às suas famílias”, disse o Bild no documento, para que a pressão sobre Israel para estender o cessar-fogo cresça.
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No documento, o Hamas exige a libertação de 100 palestinos que cumprem penas perpétuas em prisões israelenses. Ele descreve como a comunidade internacional pode ser manipulada para acelerar a reconstrução do poder militar do Hamas.
De acordo com o documento, uma ofensiva política deve ser lançada, incluindo o envio de uma força árabe para atuar como proteção e impedir o retorno de tropas israelenses à Faixa, “até que possamos repor nossas fileiras e reconstruir nossas capacidades”.
Em sua conclusão, o documento detalha como influenciar a mídia mundial: Israel sozinho deve ser responsabilizado pelo fracasso das negociações. A mensagem do Hamas para a imprensa israelense é que seu governo rejeitou a proposta americana, seu fracasso não foi por causa do Hamas, que havia aceitado o acordo, mas por causa da obstinação do governo, para que o Hamas não seja visto como responsável pelo fracasso das negociações”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet e Bild
Fotos: Wikimedia Commons