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Disputa por teste COVID ameaça turismo

Os planos para abrir o Aeroporto Ben Gurion em menos de três semanas para o turismo estrangeiro continuam incertos por causa de uma disputa legal sobre os testes do Covid-19.

A Omega, empresa que venceu a licitação para os testes no ano passado, foi desclassificada, o vencedor da concessão será trocado e os passageiros terão que pagar mais.

A empresa suspenderá as atividades no aeroporto no dia 22 de maio e o Ministério da Saúde ainda não decidiu quem vai substituir os serviços de testagem, mas é certo de que os preços devem aumentar.

Em agosto passado, a Autoridade Aeroportuária de Israel lançou uma licitação para testes de Covid, vencida pela Omega em cooperação com o Hospital Rambam, de Haifa. Os preços da Omega eram um terço de qualquer outra oferta – NIS 45 para resultados em 14 horas e NIS 135 para resultados em quatro horas.

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No entanto, a Pangea, empresa que ficou em segundo lugar, entrou com uma petição no Supremo Tribunal de Justiça, que decidiu que a licitação não havia sido conduzida de forma adequada e desqualificou a Omega. Assim, a Pangea está se preparando para para substituir o Omega.

A transição deve ser realizada sem interromper as atividades no aeroporto, mas o preço do teste deve saltar de NIS 45 para NIS 149 para um teste regular.

A partir de 23 de maio, os turistas estrangeiros devem começar a retornar a Israel. Na fase piloto, 30 grupos com cerca de 600 turistas vacinados terão permissão para entrar. Atualmente, cerca de 5.000 passageiros pousam no aeroporto de Ben Gurion a cada dia e esse número deve dobrar em junho e triplicar para 15.000 em julho.

A Omega deixará de operar em 22 de maio e o Ministério da Saúde está conduzindo uma pesquisa de preços entre as outras empresas para os testes Covid-19 e testes de sorologia para turistas. A empresa receberá NIS 43 milhões do governo por seus serviços entre 24 de março e 22 de maio.

Mas enquanto o Ministério da Saúde pesquisa os preços, a Pangea insiste (com o apoio da Autoridade Aeroportuária de Israel) que agora é a vencedora do concurso e tem o direito de realizar os testes no aeroporto. Advogados da Pangea disseram que outra licitação estaria “em completa contradição com os princípios básicos da lei de licitações e regras administrativas”.

A Autoridade de Aeroportos de Israel garante: “Aguardamos a decisão do Ministério da Saúde e agiremos de acordo”.

Fonte: Globes
Foto: Yossi Aloni (Flash90)

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