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Dia de protestos em Israel, nesta quarta-feira

Um “dia nacional de perturbação” está planejado para esta quarta-feira como parte dos protestos contra a reforma judicial.

Os protestos serão realizados enquanto o comitê legislativo do governo votará a segunda parte da reforma judicial, que inclui a cláusula de substituição que permite ao governo anular as decisões do Supremo Tribunal de Justiça com uma maioria de 61 votos na Knesset.

Um protesto de pais e alunos está programado para começará às 8h em frente a dezenas de instituições educacionais em todo o país.

Em seguida haverá um protesto fora do Museu do Estado de Israel em Tel Aviv intitulado “Ordem de Operação – Remover Segurança”, onde palestrantes irão “explicar ao  Ministro da Defesa, Yoav Gallant, o que é democracia e força nacional”. Os palestrantes incluem o ex-chefe de gabinete das FDI, Dan Halutz, o ex-chefe do Shin Bet, Yuval Diskin, e o ex-diretor-geral do Ministério da Defesa, Dan Harel.

Este local foi escolhido porque, no momento do protesto, o Instituto de Estudos de Segurança Nacional realizará uma conferência que contará com a presença de Gallant e outros membros do Likud.

Após o protesto, uma marcha de estudantes e professores deixará o museu e outra marcha começará na rua Dizengoff, em Tel Aviv, uma hora depois.

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O protesto seguinte será realizado por profissionais do setor de alta tecnologia no mercado Sarona, em Tel Aviv.

Às 14h, funcionários da saúde de hospitais em todo o país farão um protesto coordenado pela organização Não há Saúde sem Democracia. O protesto contará com a presença de médicos, técnicos de saúde mental, assistentes sociais, acadêmicos, equipes médicas.

“Todos os sinais essenciais atestam que a situação no país está se deteriorando e que a saúde pública será prejudicada em breve por causa do golpe de estado”, disseram os organizadores do protesto médico. “Estamos em uma emergência nacional, e este é o nosso dever”.

O dia culminará com um protesto à noite em frente à casa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em Jerusalém.

O Movimento Ministro do Crime pediu a Polícia de Israel permitisse que os manifestantes se aproximassem da casa mais do que o normal e não os mantivesse a centenas de metros de distância.

“Amanhã, vamos perturbar a ordem pública perante um governo que tenta perturbar a ordem democrática”, disseram os organizadores dos protestos, ontem. “Dezenas de milhares sairão para agir em todo o país para impedir o golpe de estado que não tem o apoio do povo. Não há segurança, a economia está em colapso, o povo está dilacerado. Diante dos danos do governo, o povo trará Israel de volta ao caminho da Declaração de Independência”.

Cronograma das principais atividades de protesto, conforme anunciado pelos organizadores:

8h – Manifestações de pais e alunos em frente a dezenas de escolas em todo o país.

8h – Protestos em várias estações de trem, sob o título “Parar o trem legislativo”.

8h30 – Comício em frente ao Museu Eretz Israel em Tel Aviv.

10h – Marcha do Dizengoff Center de Tel Aviv para a rua Kaplan.

10h – Carreata de protesto de veículos agrícolas saindo de cerca de 70 kibutzim em todo o país.

11h – Protestos de profissionais de tecnologia em todo o país.

14h – Comício de funcionários da saúde, intitulado “Sem democracia, não há saúde”, perto do Tribunal Distrital de Tel Aviv, na rua Weitzmann.

16h – Protesto no Gan Hashoshanim, perto do Knesset, em Jerusalém, coincidindo com o início da sessão plenária.

17h – Evento de “dia de fúria” no entroncamento Karkur, no norte.

19h até meia-noite – Protesto perto da residência particular de Netanyahu na rua Gaza, em Jerusalém, e marcha até a residência oficial do presidente Isaac Herzog.

20h – “Dia de Fúria” na rua Shaul HaMelech de Tel Aviv.

Fontes: The Times of Israel e The Jerusalem Post
Foto: Daniel Geller 

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