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Dia da Criança: a triste realidade da infância sob domínio do terrorismo

Por Marcos L Susskind

Outubro, para os brasileiros, assinala o Dia da Criança. Embora muitos países tenham seu Dia da Criança, as datas são bem variadas. Nos Estados Unidos é o segundo domingo de junho, na Palestina é dia 5 de abril, no Japão em 5 de maio. As datas mais comuns no mundo são o dia 1º de junho e o dia 20 de novembro.

No Brasil, o dia é quase só lazer e entrega de brinquedos, mas mundo afora o Dia da Criança é dedicado a enfatizar a individualidade e a subjetividade da criança, e o dever dos pais de cuidar de suas necessidades físicas e emocionais. A partir das primeiras décadas do século XX, no mundo ocidental, a criança adquiriu um novo status: um ser delicado, mimoso, o príncipe ou a princesa da casa.

Infelizmente este conceito ainda não é universal. Nos territórios palestinos, tanto sob comando da Autoridade Palestina como, mais intensamente, nos governados pelo grupo terrorista Hamas, as crianças são usadas como arma de propaganda e constantemente doutrinadas para a violência, o assassinato, o ódio e o martírio. Qualquer busca rápida no Google mostra muito pouca preocupação com a educação, a alimentação e a saúde destas crianças e uma superexposição das mesmas a situações de guerra.

Ainda mais alarmantes são os acampamentos de verão, com ênfase em educação para a violência e simulação de ataques a judeus. Os livros escolares também incutem ódio. Alunos nas escolas de Gaza estudam matemática somando “mártires que morreram em revoltas palestinas”. Exercícios de física pedem para calcular a força que atua na trajetória de um míssil disparado contra soldados de Israel e livros de história negam a íntima relação do povo judeu com Israel.

Os livros didáticos da Autoridade Palestina têm sido um assunto controverso há muito tempo. Grande parte promove a violência e glorifica o terrorismo. Isso ocorre não só nas escolas administradas pelo Hamas, mas também nas operadas pela UNRWA, fato comprovado pelo Parlamento Europeu, pela George Washington University, pelo Harry D Truman Institute for the Advancement of Peace e até mesmo pela Bethlehem University da Autoridade Palestina.

A IMPACT-se é uma organização não governamental que monitora o conteúdo dos livros didáticos em escolas de todo o mundo. Na análise que fez do material didático de Gaza, a IMPACTE-se escreve: “Estas escolas são, sem dúvida, um terreno fértil para o extremismo e, em última análise, um local para o Hamas recrutar pessoas para o terrorismo”. E mais adiante: “As escolas ensinam a jihad, o martírio e a luta armada como um direito divino, incluindo o ódio aos judeus que são apresentados como traiçoeiros e hostis”.

É neste calor de ódio que nascem crianças que na vida adulta serão capazes de decapitar bebês, estuprar mulheres ou queimar ambos vivos, atos reais, feitos por terroristas do Hamas em 7 de outubro do ano passado, filmados por eles mesmos e divulgados com orgulho.

Os governantes palestinos usam uma contribuição internacional vultosa para construir túneis de ataque, comprar e produzir mísseis, recrutar e remunerar terroristas, deixando as crianças palestinas sem acesso à água potável, a cuidados de saúde e a uma alimentação deficiente e então usam fotos dessas crianças em propagandas destinados a demonizar Israel. Enquanto isso, crianças na Suécia, Austrália, Brasil, Canadá, Israel, EUA e no Japão recebem educação, carinho, cuidados paternos, maternos e governamentais para transformá-los em adultos produtivos.

Neste Dia da Criança cabe uma oração para que as crianças palestinas sejam cuidadas da mesma forma. Inshallah (que assim seja).

Foto: FDI

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