Desemprego diminui. Benefícios serão cortados
Pela primeira vez desde o primeiro lockdown, em que se registrou mais de 20% de desemprego, a taxa de desocupação caiu para 9,5% em março, depois de registrar 14% em fevereiro.
O número de desempregados é encorajador, mas traz consigo um número nada agradável para aqueles que ainda estão de chalat (férias sem vencimento): um corte de 10% no seguro-desemprego para todos aqueles que ainda estão de chalat, a partir de 21 de maio.
O primeiro corte em 1º de junho será relativamente baixo porque só se aplicará no final de maio, mas, em 1º de julho, o corte será maior e mais significativo, pois este é o último mês em que o seguro-desemprego será pago aos desempregados da Corona.
O ministro das Finanças, Israel Katz, tentou reverter a redução dos benefícios de desemprego e tinha afirmado que os benefícios de desemprego continuariam até junho.
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Katz saudou os dados encorajadores. “Este valor reflete a continuação da tendência positiva e o resultado direto do retorno da economia à atividade, possibilitado pela vacinação e pelo extenso programa de auxílio para os autônomos, empresários e desempregados da Corona, que lhes deu o infraestrutura econômica para enfrentar a crise”.
“Estamos agora trabalhando muito para oferecer uma assistência especial aos empregadores para absorver pessoas que estão há muito tempo fora do mercado de trabalho, e ao mesmo tempo continuar a fornecer incentivos que vão ajudar os desempregados e aumentar a renda e a formação profissional”.
Além disso, Katz disse: “Hoje em dia, continuamos a discutir formas de ajustar e formular a política de emprego para depois de junho, quais as medidas necessárias, considerando a queda do desemprego para menos de 10%, sem prejudicar aqueles que não podem voltar ao trabalho e exercer a sua profissão tendo em vista as restrições que continuam em vigor”.
13 das 15 cidades com a maior taxa de procura de emprego são cidades árabes (5), ultraortodoxas (4), mistas (2) ou que têm altos percentuais de ultraortodoxos e/ou árabes (2.
Estes dados confirmam a preocupação expressa pela Divisão de Investigação e Planeamento do Serviço de Emprego ao longo da crise de que, no meio da crise, aqueles que terão mais dificuldades para regressar ao trabalho serão os trabalhadores que recebem baixos salários.
Isso ocorre, entre outras coisas, porque embora o direito aos benefícios de desemprego tenha sido estendido a todos, os trabalhadores de baixa renda tiveram, proporcionalmente, benefícios mais altos em relação aos salários de mercado. Os benefícios de desemprego são um incentivo negativo e uma barreira para o retorno ao trabalho ao invés de se servir de rede de segurança oferecida.
Fonte: Kipa
Foto: Michael Giladi (Flash90)
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