Desafio tecnológico para combater o antissemitismo
Uma nova fundação está oferecendo US$ 1 milhão para tecnologia inovadora que combata o antissemitismo e recebeu seu nome em homenagem a um ex-soldado das FDI que morreu salvando outras pessoas no massacre do festival Nova, em 7 de outubro.
A ADIR Challenge Foundation foi nomeada em homenagem a Addir Mesika, um nova-iorquino de 23 anos que, apesar de estar desarmado, atacou terroristas do Hamas na festa perto do Kibutz Re’im, onde 364 pessoas foram massacradas e outras 40 arrastadas para Gaza como reféns.
O desafio está aberto a qualquer empresa ou inovador do mundo, em qualquer idade. A primeira fase da competição premiará três vencedores que receberão um prêmio de US$ 10 mil cada e avançarão para a próxima fase, onde poderão ganhar US$ 1 milhão.
A fundação afirma que está à procura de soluções tecnológicas e inovadoras eficazes para o antissemitismo e formas de inspirar outros inovadores e estimular o desenvolvimento de novas soluções. O ódio dirigido ao povo judeu aumentou em todo o mundo logo após o ataque de 7 de outubro no sul de Israel, que matou 1.200 pessoas.
O concurso está com inscrições abertas de 6 de março a de abril. Os três vencedores da primeira etapa serão anunciados no dia 14 de maio.
A fundação foi co-criada pela tia de Mesika e CEO, Morielle Lotan, e seu presidente Shay Hershkovitz. O desafio em si foi lançado em associação com a Federação UJA de Nova Iorque, a Fundação Shoah e a Liga Antidifamação.
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“Depois de perder o meu sobrinho Addir Mesika, no dia 7 de outubro, decidi concentrar a minha energia e experiência empresarial na procura de soluções inovadoras para combater o antissemitismo e o ódio sistêmico e profundamente enraizados”, disse Lotan.
“Em 2024, precisamos reconhecer humildemente que ainda não sabemos quais são as respostas, ou quais tecnologias comprovadamente farão a diferença, mas sabemos como descobri-las e sabemos que a tecnologia desempenhará um papel central em qualquer estratégia inteligente e de longo prazo para combater o antissemitismo”.
Fonte: Revista Bras.il a partir de NoCamels
Foto: Morielle Lotan (Facebook)