Corpos de duas reféns são encontrados em Gaza
O corpo de Yehudit Weiss, do Kibutz Be’eri, foi encontrado na quarta-feira perto do Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza. O corpo foi recuperado depois que as forças israelenses fizeram buscas na área, de acordo com informações da inteligência do exército.
Yehudit era uma das israelenses feitas reféns por terroristas do Hamas no massacre de 7 de outubro. Não ficou claro se ela morreu em cativeiro ou se foi levada morta de seu kibutz pelos terroristas.
Armas foram encontradas no prédio onde estava seu corpo, e as FDI acreditam que os sequestradores escaparam antes da chegada dos soldados.
Weiss, que tinha 65 anos, estava em tratamento de câncer de mama diagnosticado há alguns meses. Trabalhou no jardim de infância do kibutz, coordenou atividades no refeitório e, posteriormente, especializou-se também em enfermagem.
O seu marido, Shmulik, foi considerado desaparecido durante muitos dias após o ataque de 7 de outubro, até que o seu corpo foi identificado.
A porta do quarto seguro de Judith e Shmulik foi atingida por balas durante o ataque. Em um documento posteriormente encontrado em sua casa, deixado por terroristas do Hamas, estavam escritas frases em árabe e hebraico, “eu vou te matar”, “tire as calças”, “você é um prisioneiro”, “temos reféns” e “ vamos matar os reféns”.
LEIA TAMBÉM
- 16/11/2023 – FDI assumem controle do porto de Gaza
- 15/11/2023 – Operação das FDI se intensifica no Hospital Shifa
- 14/11/2023 – FDI divulgam vídeo do porão do Hospital Rantisi
Naquele dia, Yehudit e Shmulik estavam em sua casa no Kibutz Be’eri. O contato com eles foi interrompido no sábado, às 10h07 da manhã. Quatro dos seus filhos vivem no kibutz e sobreviveram depois de se refugiarem num espaço protegido com os netos.
Membros da família disseram que Yehudit escreveu no grupo familiar de WhatsApp: “Estamos bem e amamos vocês. Sejam fortes”. Depois que as forças das FDI entraram no Kibutz Be’eri, foi descoberto que a casa de Yehudit e Shmulik Weiss foi totalmente queimada.
O corpo da soldada das FDI, cabo Noa Marciano, que foi sequestrada pela organização terrorista Hamas, e apareceu num vídeo divulgado pelos terroristas Hamas, também foi encontrado em uma local adjacente ao Hospital Shifa, em Gaza, e transferido para Israel.
Após um processo de identificação realizado por médicos militares e pessoal do rabinato, na quinta-feira, representantes das FDI informaram à sua família que seu corpo foi resgatado e devolvido ao território israelense.
“As FDI enviam as suas mais sinceras condolências à família e continuarão a apoiá-los”, dizia um comunicado. “A tarefa nacional diante dos nossos olhos é localizar os desaparecidos e trazer de volta as pessoas sequestradas para casa”.
“As FDI estão operando em conjunto e em total coordenação com as instituições nacionais e de segurança relevantes, a fim de prosseguir estas tarefas. Não cessaremos a missão até que esta seja concluída”.
Marciano apareceu em um vídeo que o Hamas transmitiu no início desta semana e que as FDI chamaram de “terror psicológico”.
Nesse mesmo dia, as FDI confirmaram que Marciano, moradora de Modiin de 19 anos, que serviu como vigia nas FDI, já não estava viva.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Israel Hayom, Ha’aretz e Israel National News
Fotos: Cortesia das famílias
O antissemitismo e o antisionismo devem ser extirpados da face da Terra para todo o sempre.