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Cibersegurança: mercado aquecido e melhores salários

Curso de cibersegurança, em português, criado em Israel, abre caminho para oportunidades de trabalho em High Tech

Um em cada 10 funcionários de tecnologia em Israel trabalha no setor de segurança cibernética, que a cada ano cria 800 novas vagas de emprego. A demanda supera em muito a oferta e, quando se trata de cibersegurança, muitas vezes não é a falta de programadores que causa a deficiência.

A velocidade na inovação é o que está criando a demanda por profissões completamente novas em uma base regular, com estimativas apontando a escassez de centenas de funcionários, muitos deles nessas profissões relativamente novas.

Fundada por especialistas da inteligência militar de Israel, a CySource vem com a promessa de qualidade na formação de hackers éticos, promovendo técnicas e métodos que permitem aumentar a defesa de diversas companhias com seus mais de vinte cursos para diferentes públicos, desde o zero ao avançado.

Muitos brasileiros em Israel já fizeram o curso em português e estão aptos a entrar em empresas de High Tech, que oferecem inúmeras oportunidades no mercado israelense com ótimos salários.

Agora, um dos objetivos da empresa é tornar o Brasil uma potência no ramo de cibersegurança. A empresa chegou, recentemente, ao Brasil oferecendo seus cursos, atendendo, também, todos os países de língua portuguesa, incluindo Portugal, Angola e Moçambique.

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Os cursos são 100% online e ministrados dentro da Plataforma SaaS da CySource. A metodologia de ensino é muito efetiva para inserção direta no mercado de trabalho. O professor compartilha a tela e ministra aulas de 5 a 10 minutos. Dessa forma, o aluno aprende na prática com o professor e executa os exercícios e atividades para fixar o conhecimento.

O curso conta com grupo de suporte no Telegram onde o professor tira dúvidas dos alunos e os mesmos podem trocar conhecimento entre si em tempo real.

“O Brasil tem um enorme potencial para aprender sobre cibersegurança. O país sofre muitos ataques virtuais pelo grande tamanho de sua população, vasta quantidade de empresas e bancos e baixo nível de conscientização sobre o ambiente online”, afirma Amir Bar-El, cofundador e CEO da CySource, que também reforçou a importância da formação de uma mão-de-obra qualificada para compor a defesa de criminosos digitais.

Segundo Luli Rosenberg, professor da CySource, já é possível notar uma pequena melhora na conscientização da população em relação às tecnologias no Brasil, e isso se deve a criação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). “É interessante ver a maturidade que vem sendo desenvolvida nesse sentido no país, mas ainda assim, 90% dos ataques virtuais são resultado do fator humano, ou seja, embora a tecnologia de uma empresa ou órgão público seja avançada, um funcionário pode representar um elo fraco e colocar toda a organização em risco, e isso precisa ser muito trabalhado. Bem ou mal, a Lei Geral de Proteção de Dados obriga organizações a se adequarem a um padrão muito importante”, diz.

Vale a pena ressaltar o currículo da equipe da empresa, que tem como membros profissionais responsáveis por detectar falhas de grandes nomes como Facebook, Amazon e WhatsApp.

Mais informações sobre o curso podem ser encontradas no site da CySourse em português ou pelo WhatsApp.

Fontes: Calcalist e CySource

2 comentários sobre “Cibersegurança: mercado aquecido e melhores salários

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