Chefs fazem 2.000 refeições diárias para pessoas afetadas pela guerra
A rua Lilienblum, no coração de Tel Aviv, está estranhamente silenciosa para uma manhã de sexta-feira. A maioria das lojas está fechada e há pouca movimentação de carros ou pessoas.
No entanto, uma agitação pode ser vista através das grandes janelas de vidro do Asif Culinary Institute, um ícone gastronômico para galerias, exposições, itens artesanais de delicatessen e restaurantes, que frequentemente recebe chefs pop-ups locais e internacionais.
Desde que o país sofreu o que hoje é chamado por muitos como o 11 de Setembro de Israel, Asif foi transformado numa cozinha de guerra, produzindo 2.000 refeições por dia.
“Respondemos desde o primeiro dia da guerra, assim que recebemos informações sobre a necessidade urgente de alimentar os soldados, os feridos nos hospitais e as famílias deslocadas do sul”, disse Gil Ackerman.
Proprietário da empresa de catering para eventos Gilgul Culinary Productions, Ackerman contatou o CEO da Asif, Chico Menashe, para organizar a operação conjunta, que faz parte de um esforço maior de dezenas de restaurantes de Tel Aviv.
Ha’Achim, um restaurante na rua Ibn Gvirol, é o centro logístico de onde todas as refeições são despachadas, algumas até em lugares distantes como Eilat.
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Até mesmo a questão geralmente espinhosa da cashrut (Asif não tem certificação casher) foi resolvida da noite para o dia. O Rabinato de Tel Aviv forneceu certificação casher de emergência e um supervisor vem diariamente a Asif para garantir que as práticas culinárias casher estejam sendo seguidas.
Fonte: Revista Bras.il a partir de ISRAEL21c
Foto: Canva
