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Carro dobrável desenvolvido em Israel

Uma inovação israelense está chamando a atenção nas ruas de Tel Aviv. O protótipo de carro dobrável do City Transformer, “o primeiro carro adaptável do mundo”, pode ser dirigido como um carro e estacionado como uma motocicleta.

O carro elétrico diminui de 2,5 metros para apenas 1 metro de largura e pode atingir até 90 km/h.

Fundada em 2014, a City Transformer se prepara para a produção de seu modelo avançado na fábrica da Cecomp em Turim, na Itália, com vendas a partir de julho. A empresa garantiu 1.000 pedidos em Israel para equipes de emergência médica, além de outros 1.000 no resto do mundo.

Com um preço de € 16.000 fora taxas e impostos, pode custar até NIS 100.000 em Israel, levantando questões sobre a sua viabilidade de mercado.

Na sua configuração mais estreita, a velocidade máxima do carro é de 40 km/h. Com o apertar de um botão no volante, ele se expande até a largura total para ocupar uma faixa inteira.

Ele tem motores duplos nas rodas traseiras, fornecendo até 20 cavalos de potência, levando 5 segundos para atingir 50 km/h, quase duas vezes mais lento que outros carros elétricos modernos. Pesando apenas 450 kg, integra-se facilmente no trânsito da cidade.

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As baterias fabricadas na Coreia permitem autonomia de 180 km, que cai para 120 km com o ar condicionado ligado. Como muitos de seus concorrentes, pisar no freio requer alguma força porque o servofreio foi deixado de fora para manter baixo o peso do veículo.

O banco do motorista é surpreendentemente confortável e as portas grandes facilitam a entrada e saída do carro. O acesso ao banco traseiro é mais desafiador, mas rebatê-lo permite amplo espaço de armazenamento.

Apesar de seu tamanho compacto, o transformador possui um diâmetro de giro considerável de 8,5 m, facilitando o estacionamento com até quatro veículos cabendo em uma vaga média de estacionamento na cidade.

Oferece uma solução urbana inteligente, combinando manobrabilidade com velocidade e estabilidade. No entanto, o seu elevado custo pode limitá-lo a ser apenas uma novidade.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Ynet
Foto: Wikimedia Commons

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