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Brasil entra na rota do terror islâmico

A Polícia Federal do Brasil prendeu um homem que planejava ataques terroristas e mantinha contato com grupos terroristas internacionais.

As informações que podem ser publicadas ate agora, revelam que Daniel Andrade, de 39 anos, morador de Porto Alegre, planejou atos terroristas no país.

Daniel foi preso na sexta-feira, na Operação Mujahidin, deflagrada há pouco mais de um mês, e contou com a participação da Brigada Militar do Rio Grande do Sul e da ABIN – Agência Brasileira de Inteligência, que apontou que a rede Al Qaeda e o Estado Islâmico estão operando no Brasil com o objetivo de colocar o pais na mira do terror islâmico. As autoridades consideram que se trata de uma ameaça concreta à segurança nacional.

Nas redes sociais, Daniel se apresentava como Daniel Andrade Abdullah, incitava ódio às minorias, defendia o extermínio do povo judeu, fazia apologia ao nazismo, além de defender ações violentas em nome da Supremacia Branca. Ele frequentemente compartilhava imagens de grupos extremistas, além de exibir bandeiras e símbolos associados a organizações como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico.

O inquérito, que já foi encaminhado para Justiça Federal, também revela que o gaúcho mantinha contato com extremistas no exterior com o intuito de se unir a eles. A radicalização de Daniel também passa por diversas pesquisas onde ele buscava conhecimento sobre como efetuar atentados, fabricar explosivos, o uso de equipamentos táticos e vestimentas para ações violentas e até mesmo como se tornar um homem-bomba, enfatizou o documento.

Durante a operação na casa do suspeito, na área portuária de Porto Alegre, a Polícia apreendeu um grande estoque de armas, entre facas, machados, cassetetes, armas de gás, armas de airsoft, soqueiras, coletes à prova de balas, munições, spray de pimenta e materiais incendiários. Além das armas, livros, vídeos, camisetas e bandeiras do ISIS e do Hamas foram encontrados. Os investigadores também apreenderam em sua casa conteúdo de apoio ao nazismo, literatura racista e livros que incitam a destruição do povo judeu.

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A investigação permanece confidencial no tribunal federal, e Daniel pode ser acusado de crimes como terrorismo, incitação ao ódio, apoio ao nazismo e posse ilegal de armas.

O nome da Operação, Mujahidin, refere-se ao termo que se traduz literalmente da língua árabe como combatente ou guerreiro do Islã, e se aplica à denominação de muçulmanos radicais. Os mujhahidin são fundamentalistas e por isso se dispõem a sacrificar a própria vida para lutar a Jihad ou a Guerra Santa, em nome de Alá. O jihadismo é um dos 5cinco pilares do Islã, uma determinação de Alá, segundo o Alcorão, para purificar a alma de cada muçulmano.

Para a Polícia Federal, o caso de Daniel foi considerado como uma “bomba-relógio” e de “alta periculosidade” porque ele já estava em estágio avançado de radicalização, pronto para efetuar um atentado terrorista.”Ele aprendeu com grupos islâmicos extremistas ao redor do mundo e se preparou para possíveis ataques, o que exigiu uma ação rápida para evitar riscos à população”, disse um dos investigadores.

Fonte: Revista Bras.il a partir de Jornal Opção e Metrópoles
Foto: Polícia Federal

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