Biden espera um cessar-fogo em poucos dias
O presidente dos EUA, Joe Biden, esteve em Nova York para uma entrevista ao programa desta noite de Seth Meyers e expressou esperança de que um cessar-fogo seja alcançado em Gaza dentro de uma semana.
Ao sair do estúdio da NBC falou com alguns repórteres. “Espero que até o fim de semana. O conselheiro de segurança nacional informou que estamos perto, ainda não terminamos, mas a minha esperança é que na próxima segunda-feira tenhamos um cessar-fogo”, disse Biden.
Mais cedo, os meios de comunicação na França informaram que, em breve, as várias partes se reunirão novamente para promover um acordo para a libertação dos reféns israelenses em Gaza das mãos da organização terrorista Hamas.
A rede Al Jazeera informou, na noite de segunda-feira, que entre as condições do acordo que Israel concordou na reunião de Paris estão o regresso gradual dos deslocados de Gaza ao norte da Faixa, o aumento da ajuda humanitária e de abrigos para a Faixa, bem como a entrada de equipamentos pesados.
Também foi relatado que Israel concordou em retirar as suas forças de áreas densamente povoadas e interromper os voos aéreos durante 8 horas por dia.
Segundo o relatório, Israel concordou com a libertação de 400 prisioneiros palestinos, incluindo alguns com penas longas em troca da libertação de 40 reféns entre mulheres e idosos.
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A disposição de considerar tal troca representa um afastamento da posição anterior de Israel, que tinha sido relutante em libertar palestinos condenados por crimes graves, em troca de reféns.
No entanto, com as negociações paralisadas devido à recusa de Israel em comprometer-se com um cessar-fogo permanente e libertar os palestinos condenados, esta nova abordagem é vista como um potencial avanço.
A proposta é vista como um ponto de partida para negociações com o Hamas. No entanto, o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza ainda não respondeu à oferta.
A decisão de considerar a libertação de prisioneiros palestinos acarreta riscos para o governo israelense, uma vez que poderá enfrentar críticas internas por libertar indivíduos condenados por graves atos de terrorismo. Contudo, a urgência de garantir a libertação dos reféns pode superar estas preocupações.
Quando questionado sobre a posição dos negociadores, o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu recusou-se a fazer comentários, refletindo a sensibilidade e a natureza contínua das discussões.
Fonte: Revista Bras.il a partir de Mako e i24NEWS
Foto: Wikimedia Commons
