Ben-Gvir apresenta projeto sobre porte de armas
O projeto do Ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, visa facilitar o porte de armas a 30 mil cidadãos, o que para o ministro será “um passo vital para salvar vidas” e “permitirá que mais pessoas respondam em tempo real” a possíveis ataques.
A nova proposta de Ben-Gvir, pendente de aprovação do Comitê Parlamentar de Segurança, acelera o processo de emissão de licenças para porte de armas. O número de israelenses que solicitam porte de armas aumentou em 2023, quando houve o maior pico de tensão, com vários ataques terroristas contra israelenses.
Atualmente, segundo o ministro, mais de 150.000 pessoas têm autorização para portar uma arma em Israel, num país de 9,7 milhões de habitantes, sem contar os militares, policiais ou seguranças que já estão armados por suas funções.
Os critérios que Ben-Gvir deseja aprovar tornariam mais fácil para qualquer um que tenha sido soldado nas forças de combate do Exército obter a licença.
Este procedimento também seria estendido a voluntários do serviço médico de emergência israelense Magen David Adom (MDA, equivalente à Cruz Vermelha), ex-soldados de combate que interromperam o serviço militar devido a ferimentos e participantes do programa Hesder, membros de escolas religiosas judaicas que combinam seus estudos com seu serviço no Exército.
Até agora, apenas os veteranos que serviram em unidades de infantaria podem obter mais facilmente uma licença de porte de arma.
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Em Israel, o uso ou posse de armas é normalizado, mas existem regras rígidas para sua obtenção: apenas uma arma por civil é permitida e deve ser semiautomática, isto é, pistolas pequenas.
Os participantes do Hesder poderão solicitar uma licença desde que tenham servido pelo menos um ano como soldado de combate, tenham mais de 21 anos e estudem ou trabalhem nas cidades onde o programa se aplique.
Os voluntários Magen David Adom, ZAKA e United Hatzalah também poderão solicitar uma licença após um ano de serviço. Em abril, Ben-Gvir anunciou mudanças regulatórias que removeriam o processo de entrevista para bombeiros, soldados das FDI, Shin Bet e agentes do Mossad, policiais civis e policiais de fronteira.
Para solicitar uma licença de arma de fogo, os cidadãos de Israel devem atender a critérios de elegibilidade, que é uma combinação de experiência militar, profissão e local de residência, trabalho ou estudo. Se esse critério for atingido, os candidatos geralmente passam por uma entrevista no Ministério da Segurança Nacional. A etapa seguinte seria um processo de treinamento obrigatório.
Os críticos do plano apontam que, desde o início do ano, quando Ben-Gvir assumiu o cargo, os crimes com arma de fogo e homicídios em Israel dobraram, segundo dados de maio passado.
Hagit Pe’er, presidente da Na’amat, disse que inundar as ruas com dezenas de milhares de armas aumentaria a violência e reduziria o controle. Ela pediu ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu gabinete para ouvirem as posições dos profissionais antes de implementar a política.
“Esta é uma medida que pode aumentar o risco para milhares de mulheres em Israel que vivem em um ciclo de violência”, disse Pe’er em um comunicado à imprensa. “Este parece ser um plano que não apenas não melhorará a segurança pessoal dos cidadãos israelenses, mas também pode custar vidas e de mulheres em particular”.
Fontes: The Jerusalem Post e Aurora
Foto: Canva
Hagud Pe’er perdeu um belo momento de calar-se , já que disse uma grande bobagem própria dos esquerdistas, nunca abriu a boca para reclamar dos atentados terroristas que interrompem a vida de gente desarmada, e o número poderia ser bem maior se civis não estivessem armados e acabando com os terroristas como temos constatado em ver de nos basearmos em números duvidosos apresentados pela Pe’er tendenciosa e ignorante já que desconhece ou finge desconhecer o problema que atinge a população judaica de Israel.
Hagud Pe’er perdeu um belo momento de calar-se , já que disse uma grande bobagem própria dos esquerdistas, nunca abriu a boca para reclamar dos atentados terroristas que interrompem a vida de gente desarmada, e o número poderia ser bem maior se civis não estivessem armados e acabando com os terroristas como temos constatado em ver de nos basearmos em números duvidosos apresentados pela Pe’er tendenciosa e ignorante já que desconhece ou finge desconhecer o problema que atinge a população judaica de Israel. O meu comentário é inédito, até porque o texto também o é, então não há motivo para a alegação que o comentário é repetido porque não é verdade.