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Aumento de casos de COVID ameaça fechar aeroporto

O Ministério da Saúde acredita que os diagnósticos diários de coronavírus, atualmente em torno de 300, possam chegar a 500 a 600 na próxima semana, com a disseminação da variante Delta ultracontagiosa, de acordo com vários relatos da mídia, na quarta-feira.

Segundo o jornal Haaretz, as autoridades estão considerando trazer de volta o sistema “Passaporte verde” que diferencia entre cidadãos vacinados e não vacinados no acesso a certos locais e atividades.

O plano, que foi suspenso em 1º de junho, permitia que apenas os portadores do “passaporte” frequentassem restaurantes e participassem da maioria dos eventos culturais.

As autoridades de saúde também estariam considerando trazer de volta o sistema “selo roxo”, que estabelece certos requisitos para as empresas para que possam operar.

A ministra do Interior, Ayelet Shaked, disse na quarta-feira que os voos que entram e saem de Israel podem ser interrompidos mais uma vez se a taxa de novos casos de COVID continuar a aumentar.

“A situação no Aeroporto Ben Gurion é a preocupação central”, disse Shaked durante sua visita ao terminal. “A solução simples é fechar o aeroporto. Mas a situação hoje é diferente do que era há alguns meses, e estamos tentando manter os voos abertos aos cidadãos. É possível que no futuro, se a morbidade aumentar, os voos sejam interrompidos. No momento, estamos tentando manter uma rotina de vida”.

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Shaked reiterou a recomendação de evitar voar para países vermelhos. “Quem quer que o faça, faça-o por meio de um comitê de exceções. No embarque os controladores da Autoridade de População e Imigração verificam as aprovações do comitê e quem não tem autorização não embarca”, disse ela

A ministra disse ao diretor do Aeroporto Ben Gurion, Shmuel Zakai, que no final o objetivo é interromper os voos para os países vermelhos, e abordou o medo de que os passageiros dos países vermelhos viajem para os países verdes e, assim, evitem as restrições impostas ao retorno dos países vermelhos como é o caso de pessoas que viajam para Argentina ou para o Brasil.

“A Autoridade de População e Imigração também tem os meios para saber quem veio desses países e está lidando com o assunto no momento. Há um alerta sobre isso no controle de passaportes”, disse a ministra.

A variante Delta do vírus, identificada pela primeira vez na Índia, é mais contagiosa do que outras variantes e pode ser mais capaz de contornar as vacinas, mas acredita-se que não cause infecção grave entre os vacinados. Acredita-se que a variante seja cerca de 40% mais contagiosa do que a cepa original, de acordo com a agência de saúde pública do Reino Unido. A eficácia de duas doses de vacina para proteção contra hospitalização é de 96%, segundo a agência.

Fontes: The Times of Israel e Kipa

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