Aumenta número de casos graves de COVID
Israel registrou neste domingo o maior número de pacientes com COVID hospitalizados em estado grave em quatro meses.
O Ministério da Saúde disse que 430 pacientes estão gravemente doentes com a doença, o número mais alto registrada desde 6 de março. Desse número, 74 pacientes estão conectados a ventiladores.
Os dados do Ministério da Saúde também mostram que 192 dos doentes graves têm 80 anos ou mais; 97 têm entre 70 e 79 anos e 63 estão na faixa dos 60 anos. De todos os pacientes graves, apenas seis têm menos de 30 anos.
O fator R, que indica a propagação do vírus na comunidade, estava em 0,89 na manhã deste domingo, representando uma leve queda no contágio.
Além disso, o Ministério da Saúde disse que 4.333 israelenses deram positivo para coronavírus no sábado, a menor contagem em um dia desde 11 de junho.
Dos 12.000 testes realizados no sábado, 36,4% deram positivo. Desde o início da pandemia, 11.101 israelenses morreram com complicações relacionadas ao coronavírus.
No total, pouco mais de 60.000 israelenses são considerados pacientes ativos com coronavírus.
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Enquanto isso, 801 israelenses receberam a primeira dose da vacina COVID desde o início do mês, 3.022 receberam a terceira dose e 6.409 receberam a quarta.
Um estudo do Reino Unido, publicado há duas semanas, está causando preocupação entre especialistas em vírus. Segundo a pesquisa, a subvariante BA.5 Omicron da COVID é mais contagiosa e mais resistente às vacinas do que as variantes anteriores.
As vacinas de RNA mensageiro, como as da Moderna e Pfizer, são quatro vezes menos eficazes contra a mutação BA.5 do que contra cepas anteriores de Omicron, segundo o estudo publicado na revista científica Nature. Acredita-se que a subvariante tenha contribuído para uma onda recente de novas infecções em Israel.
Além da subvariante BA.5, especialistas em saúde estão observando de perto a mutação BA.2.75, apelidada pelos cientistas como “Centaurus”, que apareceu em vários países.
Fontes: Ynet e The Times of Israel
Foto: Canva
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