Ataque terrorista mata duas irmãs

Duas irmãs israelenses foram mortas e sua mãe ficou gravemente ferida em um ataque terrorista na região da Samaria e Judeia nesta sexta-feira, disseram autoridades, agravando uma situação já tensa em várias frentes.

A mulher ferida foi transferida para o Hadassah Medical Center em estado crítico. O incidente foi inicialmente relatado como um acidente de trânsito, mas uma investigação inicial descobriu que palestinos atiraram no veículo, fazendo-o virar para o acostamento e bater, e depois atiraram novamente no veículo para garantir que haviam atingido as mulheres.

Os médicos do Magen David Adom (MDA) disseram que responderam a um chamado de um acidente de trânsito na rodovia 57 no norte do Vale do Jordão, perto do cruzamento de Hamra. Quando chegaram ao local viram que o carro estava crivado de buracos de bala.

Mais de 20 cápsulas de balas foram encontradas no local.

O pai das jovens estava em outro veículo e chegou ao local após o início dos esforços de resgate.

Soldados da FDI estão procurando os suspeitos e montaram postos de controle na área.

O ministro da Defesa Yoav Gallant deve realizar uma avaliação da situação à luz do ataque na tarde de sexta-feira. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também deve realizar uma avaliação da situação.

O chefe da polícia de Israel, Kobi Shabtai, fez uma declaração sobre o ataque logo após o incidente, dizendo que “este é um ataque assassino que nos lembra o quão relevante é a ameaça do terrorismo em suas várias formas. Portanto, juntamente com nossas operações e as das forças de segurança em todos os setores, convoco todo cidadão que possui arma de fogo licenciada e é hábil para operá-la legalmente e que a porte nos dias de hoje”.

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O comandante do Comando Central das FDI, Maj.-Gen. Yehuda Fuchs afirmou qie “nós experimentamos um ataque terrorista extremamente grave. Estamos reforçando as forças em todos os setores. Não fomos capazes de impedir esse ataque, mas faremos tudo o que pudermos para evitar os próximos ataques”.

O ataque ocorre em meio ao aumento das tensões na região após confrontos na mesquita de al-Aqsa e depois que dezenas de foguetes foram disparados da Faixa de Gaza e do Líbano contra Israel nos últimos dias.

O líder da oposição, Yair Lapid, condenou o ataque, dizendo ser “uma sexta-feira negra e dolorosa. Duas jovens foram assassinadas. Uma mulher está lutando por sua vida. O preço do terrorismo é pesado hoje e o coração está partido. Eu oro com todo o povo de Israel pela vida da mulher e envio calorosas condolências às famílias que perderam seus entes queridos hoje no Vale. As forças de segurança não descansarão até capturarem os desprezíveis assassinos. O terrorismo não nos derrotará, nós os atingiremos com mão pesada”.

O chefe do Conselho Regional de Gush Etzion e presidente do Conselho de Yesha, Sholmo Neeman, pediu ao governo que “deixe de lado nossas diferenças e aja com mão de ferro”.

O movimento terrorista Hamas chamou o ataque de “uma resposta natural aos crimes em curso da ocupação contra a Mesquita de Al-Aqsa e sua bárbara agressão contra o Líbano e a firme Gaza”.

“Avisamos a ocupação sobre as consequências de continuar com seus crimes contra a Mesquita de Al-Aqsa”, disse o movimento. “Nosso povo está unido e continuará a se defender e a al-Aqsa, que permanecerá puramente islâmica, sem lugar para ocupação ou soberania”.

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Fonte: The Times of Israel
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