Ataque terrorista deixa dois mortos em Hadera
No segundo ataque terrorista em apenas uma semana, duas pessoas foram mortas e outras doze ficaram feridas, na noite deste domingo na rua Herbert Samuel, em Hadera, perto de um complexo comercial.
Segundo a polícia, os dois terroristas são Ibrahim Agbarriya e Ayman Agbarriya, dois primos residentes da cidade árabe de Umm al-Fahm, a poucos quilômetros do local do ataque, e afiliados à organização terrorista islâmica extremista ISIS.
Ibrahim, foi preso na Turquia há quase 6 anos sob a acusação de tentar se juntar ao ISIS, foi transferido para Israel e recebeu uma sentença de prisão após ser condenado.
Em uma investigação, Ibrahim, então com 23 anos disse que se radicalizou ao assistir a vídeos do grupo publicados online e começou a simpatizar com sua ideologia. Ele decidiu viajar para a Síria e se juntar às suas fileiras. Para chegar à Síria, Agbarriya foi para Istambul, de lá, ele pegou uma conexão para a cidade de Gaziantep, perto da fronteira com a Síria. Durante sua estada em Gaziantep, ele foi detido pela polícia local e deportado de volta para Israel, após alguns dias de interrogatório. Ibrahim, foi preso pelas forças de segurança israelenses e cumpriu um ano e meio de prisão.
Antes de deixar Israel, ele desmontou o disco rígido de seu computador e o colocou em uma jarra de plástico com água para destruir qualquer vestígio dos vídeos do Estado Islâmico que estavam armazenados, bem como seu histórico de navegação.
Ibrahim e Ayman Agbarriya chegaram à cidade de Hadera de carro, carregando pelo menos três pistolas, várias facas, mais de 1.000 cartuchos de munição e usavam coletes à prova de balas.
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Os terroristas abriram fogo em um ponto de ônibus, segundos depois que um ônibus da linha 79 que passava pela estação deixou passageiros. Os terroristas então pegaram pelo menos uma arma de uma das vítimas e a usaram para continuar o tiroteio.
Dois policiais israelenses à paisana, que estavam em um restaurante próximo, ouviram o tiroteio na rua, saíram com armas em punho e conseguiram eliminar os terroristas, evitando assim uma tragédia muito maior.
A Polícia de Fronteira anunciou que as duas pessoas mortas no ataque, ambas de 19 anos, são Yazan Falah, morador da aldeia drusa de Kisra-Sumei, na Galileia, que ingressou na Polícia de Fronteira há um ano e deixa seus pais, um irmão e uma irmã e Shirel Aboukaret, moradora de Netanya, que ingressou Polícia de Fronteira há 6 meses e deixa seus pais e um irmão, diz o comunicado.
O ataque em Hadera ocorre poucos dias depois de outro cidadão árabe israelense com laços com o grupo – Mohammad Abu al-Kian, da aldeia beduína de Hura, no sul – ter cometido um ataque esfaqueado que deixou quatro israelenses mortos.
Abu al-Kian também havia sido preso anteriormente por tentar chegar à Síria e se juntar às forças do Estado Islâmico em 2016, e foi condenado a seis anos de prisão após assinar um acordo judicial.
Durante sua audiência de sentença, ele expressou arrependimento por sua decisão, e o juiz decidiu que seu arrependimento parecia genuíno. Ele foi libertado em 2019.
Agbarriya e Abu al-Kian são apenas alguns dos inúmeros de árabes israelenses que tentaram se juntar ao grupo terrorista e estavam soltos depois de cumprir curtas penas de prisão.
A organização terrorista Estado Islâmico (ISIS) assumiu a responsabilidade pelo ataque.
O ministro do Exterior, Yair Lapid, disse que atualizou seus colegas do Bahrein, Marrocos, Egito e Emirados Árabes Unidos sobre o ataque mortal a tiros em Hadera.
“Todos os ministros do Exterior condenaram o ataque terrorista e pediram para enviar condolências às famílias e votos de recuperação dos feridos”, disse Lapid em comunicado.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, também condenou o ataque terrorista “sem sentido” em Hadera.
A Lista Conjunta de partidos políticos predominantemente árabes denunciou o ataque a tiros mortal em Hadera como um “crime chocante”.
Fontes: Ynet, The Times of Israel e Canal 14
Foto: porta-voz da Polícia de Fronteiras
Minha indignação é que os dois terrorista já tinham tendências de terrorismo e mesmo assim foram colocados em liberdade, deixando assim eles soltos para cometerem qualquer tipo de terrorismo em qualquer hora!😡
Porque não ter decretado prisão perpétua para eles, hoje as famílias dos jovens mortos estão chorando suas perdas inseparáveis!!!!😢
Qualquer tipo de violência é condenável!
Quem fazem as leis relativas à justiça!? Quem são as pessoas que votam..e quem as fiscaliza…Urge uma revisão neste assunto ,que está gerando muita polêmica e até controvérsias!!
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Esses juízes Israelenses são muitos simplórios “eu vi que o rapaz (terrorista) estava arrependido”, terrorista não arrepende de nada, arrepende sim, de não ter matado mais gentes, contra estes estrumes, só uma maneira, prisão perpétua , sozinho em uma cela, ou ser fuzilados, é o que eles entendem.