Israel ataca rede de túneis do Hamas
Cerca de 160 aeronaves voando simultaneamente realizaram um grande ataque a uma rede de túneis construídos pelo grupo terrorista Hamas ao norte da Faixa de Gaza, por volta da meia-noite de quinta-feira, no maior ataque israelense desde o início dos combates, no início desta semana, disseram os militares nesta sexta-feira.
De acordo com as Forças de Defesa de Israel, nesta investida aérea, que durou quase 40 minutos, cerca de 450 mísseis foram lançados contra 150 alvos no norte de Gaza, particularmente em torno da cidade de Beit Lahiya. Os militares disseram que ainda estão trabalhando para determinar a extensão dos danos causados à infraestrutura subterrânea, que segundo o porta-voz das FDI, Hidai Zilberman, é um “ativo estratégico” para o Hamas.
Além do ataque aéreo, tanques israelenses, canhões de artilharia e soldados de infantaria estão posicionados na fronteira de Gaza. As tropas terrestres permaneceram do lado de Israel da fronteira e não entraram na Faixa de Gaza, apesar de relatos incorretos de uma invasão terrestre, divulgados pelos principais veículos da imprensa ao redor do mundo. O porta-voz disse que os militares estavam investigando o que causou a “falha de comunicação”.
Zilberman ressaltou que a operação foi resultado de um minucioso trabalho do serviço de inteligência e planejamento cuidadoso. Os militares divulgaram imagens de vídeo mostrando os preparativos para o ataque e alguns dos próprios ataques na rede de túneis, que as IDF chamam de “o metrô”.
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O porta-voz do IDF disse que ao longo da manhã de sexta-feira, os militares realizaram novos ataques contra alvos do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina na Faixa, especificamente instalações de produção de foguetes e mísseis guiados antitanque.
Zilberman disse que os planos para uma invasão terrestre foram apresentados para aprovação pelo Estado-Maior das FDI na quinta-feira, momento em que foram entregues à liderança política de Israel para consideração.
No entanto, oficiais de defesa israelenses deixaram claro que o objetivo da atual campanha de Gaza, conhecida como Operação Guardião das Muralhas, não era derrubar o grupo terrorista Hamas, mas apenas enfraquecer significativamente o grupo e restaurar a dissuasão para evitar ataques futuros.
Fonte: The Times of Israel
Foto: Noam Revkin Fenton (Flash90)
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