As terríveis condições dos reféns assassinados

As famílias de Carmel Gat, Eden Yeroushalmi, Hersh Goldberg-Polin, Ori Danino, Almog Sarusi e Alex Lobanov receberam, neste domingo, detalhes dos primeiros elementos da investigação das FDI sobre as condições de detenção de seus entes queridos e as circunstâncias da sua morte trágica.

Os corpos dos seis reféns foram descobertos por soldados das FDI depois de terem sido assassinados, cerca de um dia antes da chegada das tropas israelenses. Eles foram assassinados a sangue frio com tiros na cabeça.

Apesar das condições terríveis, os reféns conseguiram sobreviver 330 dias em cativeiro. Suas vidas foram cruelmente interrompidas por terroristas do Hamas que temiam uma iminente missão de resgate das FDI.

Os seis reféns sobreviveram 330 dias em cativeiro vivendo em condições desumanas. Todos apresentavam sinais de maus-tratos e estavam excessivamente magros. Eden Yeroushalmi pesava apenas 36 quilos.

Os seis reféns foram mantidos num pequeno túnel onde não conseguiam ficar de pé. Só poderia haver dois deles deitados ao mesmo tempo. Não havia saída de ar e eles tinham muita dificuldade para respirar. Eles não tinham banheiros ou chuveiros e recebiam garrafas de água que usavam para beber e se lavar.

De acordo com as descobertas do Centro Nacional de Medicina Forense Abu Kabir, esses reféns foram brutalmente assassinados cerca de 24 horas antes de as FDI chegarem ao local.

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Seus corpos apresentavam ferimentos de bala e sinais claros de negligência grave. Era evidente que eles não tomavam banho há um longo período, e uma vítima tinha marcas indicando que havia sido amarrada. Além disso, havia vestígios de ferimentos anteriores sofridos durante sua captura inicial.

Os corpos dos seis não foram encontrados deitados lado a lado, mas espalhados em grupos por todo o túnel. Ainda não está claro se alguma luta ocorreu antes de os captores os executarem.

Os soldados encontraram algumas barras de proteína, um gerador, um tabuleiro de xadrez e uma lanterna no túnel que nem sempre funcionava. Além disso, cadernos onde os reféns conseguiam escrever foram recuperados pelos soldados. Eles serão entregues às famílias.

Fonte: Revista Bras.il a partir de LPH Info e Ynet
Foto: Cortesia