Após operação em Jenin, foguetes são disparados de Gaza
Caças das FDI bombardearam, na manhã desta sexta-feira, um local subterrâneo de fabricação de foguetes pertencente à organização terrorista Hamas em Maghazi, no centro da Faixa de Gaza.
O ataque ocorreu em resposta ao lançamento de foguetes da Faixa de Gaza em direção a Israel.
Segundo as FDI, o local estava em uma área cercada por prédios residenciais e a 180 metros de um centro de armazenamento mantido pela UNRWA, a agência de socorro das Nações Unidas para refugiados palestinos.
Imagens divulgadas pelos militares mostraram o local sendo bombardeado do ar.
“Este ataque impedirá significativamente os esforços de intensificação e armamento do Hamas”, disse a Unidade de Porta-voz das FDI.
“As FDI responsabilizam a organização terrorista Hamas por todas as atividades terroristas que emanam da Faixa de Gaza e enfrentarão as consequências das violações de segurança contra Israel”, acrescentou o comunicado.
Em um ataque subsequente, caças atingiram uma base militar usada pelo Hamas no norte da Faixa de Gaza. A base era um centro importante de atividades terroristas do Hamas, disseram as FDI.
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Na noite de quinta-feira, pouco antes da meia-noite, as sirenes soaram na cidade de Ashkelon e nos kibutzim Zikim e Karmia. O exército confirmou que três foguetes foram disparados da Faixa de Gaza.
Um foguete foi interceptado pelo sistema de defesa aérea Iron Dome, outro foguete caiu em áreas abertas e outro foguete caiu dentro da Faixa de Gaza. Não houve relatos iniciais de lesões físicas ou danos.
Os foguetes foram disparados em resposta à operação de contraterrorismo das FDI, em Jenin, na manhã desta quinta-feira, onde nove palestinos foram mortos, oito deles terroristas da Jihad Islâmica que planejavam ataques contra israelenses.
Por volta das 3h30, as sirenes soaram nos kibutzim Nir Oz, Magen e Ein HaBesor.
O site de notícias palestino Shehab afirmou que os “combatentes” de Gaza dispararam armas antiaéreas e mísseis terra-ar contra os aviões israelenses que realizaram os ataques.
Não houve reivindicação de responsabilidade pelos lançamentos de foguetes contra cidades israelenses, mas tanto a Jihad Islâmica quanto o Hamas ameaçaram revidar pelas mortes em Jenin.
Logo após o ataque em Jenin, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa Yoav Gallant, o chefe do Estafo-Maior das FDI, Herzi Halevi, e altas autoridades da defesa realizaram uma avaliação da situação.
Na conclusão da reunião, o primeiro-ministro deixou claro que Israel não pretende agravar a situação, mas que instruiu as forças de segurança a se prepararem para qualquer cenário nas várias arenas, a fim de proteger os cidadãos de Israel.
Enquanto isso, na noite de quinta-feira, a Autoridade Palestina (AP) anunciou que estava interrompendo a coordenação de segurança com Israel por causa da operação.
A medida foi anunciada pelo vice-líder do gabinete da AP, Nabil Abu Rudeineh, que disse que “a coordenação de segurança com o governo de ocupação não existe mais a partir de agora”, devido à “agressão repetida contra nosso povo e o enfraquecimento dos acordos assinados”.
Abu Rudeineh também disse que a AP pretendia apresentar outra queixa ao Conselho de Segurança da ONU e ao Tribunal Penal Internacional sobre a operação da manhã de quinta-feira.
A polícia divulgou, na noite de quinta-feira, outras imagens das câmeras dos capacetes dos policiais de fronteira que operavam em Jenin junto com soldados das FDI.
No vídeo, os soldados são vistos recebendo fogo pesado e em perigo real de vida, enquanto dezenas de terroristas armados disparam contra eles. Os soldados das FDI conseguiram frustrar uma célula terrorista que pretendia realizar um ataque contra civis e forças de segurança.
Os confrontos na manhã de quinta-feira marcaram a operação israelense com maior número de mortos na Samaria e Judeia dos últimos anos.
Fontes: Israel National News e The Times of Israel
Foto: FDI