“Apenas 50 reféns ainda estão vivos em Gaza”
Os serviços de inteligência americano e israelense acreditam que pode haver apenas 50 reféns ainda vivos, dos 116 ainda mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza, informou o Wall Street Journal nesta quinta-feira.
O diário citou “mediadores nas conversações sobre reféns e um funcionário dos EUA familiarizado com os mais recentes dados de inteligência americanos” como suas fontes.
Oficialmente, do lado israelense, as FDI e o Gabinete do Primeiro-Ministro recusaram-se a comentar, e do lado americano, o Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional também se manteve calado quando solicitado a dar uma resposta.
Até agora, Israel declarou que 41 dos reféns nas mãos do Hamas e de outras organizações terroristas estão mortos.
Em um vídeo de propaganda do Hamas, divulgado no início do mês passado, o refém Hersh Goldberg-Polin afirmou que 70 dos seus companheiros sequestrados estavam mortos, atribuindo a culpa de suas mortes a Israel.
A reportagem observou que, no início da guerra, as pessoas aguardavam um telefonema das FDI dizendo que se esperava que os seus entes queridos regressassem em segurança.
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No entanto, “o que está acontecendo agora é que as famílias têm o sentimento oposto”, disse Gili Roman, cuja irmã, Yarden Roman Gat, foi libertada do cativeiro do Hamas. Roman tem outro parente, Carmel Gat, que está entre os reféns ainda detidos em Gaza.
O governo baseia os seus dados em informações recolhidas por uma pequena equipe de especialistas, incluindo peritos forenses e até arqueólogos, que dedicaram meses das suas vidas a ouvir relatos de testemunhas, a examinar vídeos filmados tanto pelo Hamas como por câmaras de segurança israelenses, e a analisar provas confidenciais, relativas às vítimas da invasão do Hamas em 7 de outubro, que desencadeou a guerra em curso.
O Hamas também se recusou a comentar, mas já afirmou aos mediadores que não sabe quantos reféns ainda estão vivos.
Fonte: Revista Bras.il a partir de WIN e The Jerusalem Post
Foto: Shutterstock