AP proporá resolução para Israel deixar a Judeia e a Samaria
A Autoridade Palestina (AP) está planejando apresentar uma proposta de resolução à Assembleia Geral das Nações Unidas, no mês que vem, para obrigar Israel a deixar a Judeia e Samaria.
O enviado da Autoridade Palestina, Riyad Mansour, disse na quinta-feira em uma reunião mensal do Conselho de Segurança da ONU, “vamos iniciar outra ação para pôr fim a esta ocupação ilegal o mais rápido possível”.
A AP planeja apresentar uma “resolução acionável” à Assembleia Geral no mês que vem, que daria força à opinião consultiva do Tribunal Internacional de Justiça emitida no mês passado de que a ocupação israelense da Judeia e Samaria e Jerusalém Oriental é ilegal, disse ele.
A Autoridade Palestina está tentando transformar essa opinião em uma arma e forçar o desmantelamento das comunidades israelenses por meio de uma “resolução acionável” na Assembleia Geral da ONU. A “resolução acionável” estabeleceria um cronograma determinando até que data Israel deve se retirar da Judeia e Samaria.
Mansour não explicou como essa resolução apresentada à Assembleia Geral da ONU seria traduzida em ação. “Espero que quase todos vocês estejam conosco para tentar realmente pôr fim a essa ocupação ilegal e abrir caminho para implementar seu consenso global sobre as duas soluções, a ocupação e tornar a realidade dos dois estados”, disse ele. “O tempo de espera acabou”, acrescentou. “O tempo de ação é agora. O tempo para a implementação da solução de dois estados começará com um passo significativo no mês de setembro”.
Para que as resoluções da ONU sejam promulgadas, elas devem ser apoiadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, e os EUA frequentemente usam seu poder de veto para apoiar Israel, derrubando resoluções que considera injustas.
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O tribunal é frequentemente tendencioso contra Israel. Por exemplo, aprovou uma resolução para prestar homenagem após a morte do ex-presidente iraniano Ebrahim Raisi em um acidente de helicóptero, mas ainda não condenou o assassinato de 1.200 pessoas e o sequestro de 250 pelo Hamas.
Em junho, o Irã foi nomeado vice-presidente da Assembleia Geral da ONU, ganhando liderança em um fórum da ONU responsável pela promoção dos direitos humanos por meio da tecnologia, apesar de prender e executar pessoas por postagens de “blasfêmias” nas redes sociais.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Jerusalem Post
Foto: Canva