Agam, Arbel, Gadi e 5 tailandeses já estão em Israel
A observadora das FDI, Agam Berger, que foi sequestrada da base de Nahal Oz em 7 de outubro, cruzou a fronteira para Israel, na manhã desta quinta-feira após 482 dias de cativeiro.
Pouco antes de ser libertada das garras do terrorismo, Agam Berger saiu de um veículo da Jihad Islâmica andando.
Antes de ser entregue à Cruz Vermelha, Agam teve que passar por uma cerimônia chocante produzida pelo Hamas. Num palco montado em Jabalya, entre acenos e sorrisos, um crachá de refém libertada, Agam segurava um “certificado de libertação” e uma sacolinha com “presentes” do Hamas, que incluía fotos de Gaza e do cativeiro e um diploma.
Em outra cena patética, um membro da Cruz Vermelha, organização que durante os 15 meses não esteve uma única vez com os reféns, assinava o “certificado de libertação” de Agam.
Em seguida, Agam foi escoltada para fora da Faixa de Gaza pelas forças especiais israelenses, depois de ser entregue a elas pela Cruz Vermelha.
Como das vezes anteriores, as FDI levaram a ex-refém para uma instalação perto da fronteira para um check-up inicial e para se encontrar com seus pais pela primeira vez após o cativeiro.
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Familiares e amigos estavam reunidos na casa de Agam Berger, comemorando e cantando enquanto as imagens mostravam-na sendo libertada pelo Hamas.
“Este é o momento mais feliz da minha vida”, disse um dos parentes ao Canal 12. “Agora podemos respirar novamente”.
“Ela é uma heroína”, disse outro enquanto as imagens a mostravam sendo exibida em um palco. “Ela está de pé, caminhando”.
Muitos agitavam bandeiras israelenses. Um rolo da Torá foi levado para dentro da casa de Agam e as pessoas começaram a dançar e cantar com ele, fazendo louvores por sua libertação.
Centenas também comemoram na Praça dos Reféns em Tel Aviv, onde centenas de pessoas se reúnem antes das libertações.
Antes de liberar os outros reféns, a Jihad Islâmica divulgou um pequeno vídeo de Gadi Mozes e Arbel Yehoud, no qual eles se abraçam antes de serem libertados do cativeiro. A data exata da gravação não está clara, mas o grupo terrorista observou que foi filmado “durante os procedimentos finais para sua entrega”.
Sob um verdadeiro caos, o veículo que transportava Gadi Mozes, Arbel Yehoud e os cinco tailandeses, se esforçava para abrir caminho entre a grande multidão que gritava louvores a Sinwar.
A entrega dos reféns aconteceu em Khan Yunis, próximo às ruínas da casa do líder do Hamas, Yahya Sinwar, eliminado pelas FDI.
A Jihad Islâmica e a organização dos comitês de resistência que detinham Arbel Yehud também participam no processo de transferência.
Nas imagens veiculadas na TV, Arbel é vista caminhando para o carro da Cruz Vermelha escoltada por terroristas armados e mascarados e cercada de uma multidão ruidosa.
Mozes não pôde ser visto claramente na transferência em meio às cenas caóticas. Sua transferência ocorreu após um longo e inexplicável atraso.
Segundo o Ministério da Saúde, os reféns libertados passarão por uma avaliação médica inicial, nos hospitais Ichilov, Sheba, Assaf Harofeh e Beillinson. Os hospitais Barzilai e Soroka estavam preparados para responder caso houvesse necessidade médica de atendimento de emergência. “As equipes médicas e os profissionais dos hospitais estão preparados para recebê-los e fazer todo o necessário para prestar cuidados médicos, de saúde mental e qualquer outra necessidade”.
Israel teria enviado uma mensagem de protesto aos negociadores após a entrega caótica dos reféns Arbel Yehoud e Gadi Mozes à Cruz Vermelha, dentro de Gaza.
Fonte: Revista Bras.il a partir de The Times of Israel e Ynet
Fotos: Captura de tela TV (i24NEWS)